2. Segundo o que foi apurado nos autos, com base em depoimentos, laudos periciais e, principalmente, diante do que foi registrado em vídeo pelas câmeras corporais utilizadas pelos policiais militares, foi constatado que os militares agiram em legítima defesa diante de agressão potencialmente letal oferecida pelo Sr Gilmar.

3. Portanto, é importante deixar claro que, em contraste com a versão apresentada pela família da vítima no inquérito e em manifestações pela imprensa, concluiu-se que os policiais militares agiram em conformidade com as técnicas de uso diferenciado da força, utilizando de maneira progressiva dois meios não letais (dispositivo elétrico incapacitante – “popular Taser” e spray de pimenta), restando como última opção a utilização da arma de fogo, pois não restou dúvida de que a vida dos policiais estava realmente em risco.