Durante os períodos mais críticos da pandemia, a Covid-19 chegou a ser responsável por 96% dos casos de SRAG identificados por laboratórios. No caso das crianças, as complicações respiratórias seguem em ascensão significativa relacionadas à outros vírus respiratórios desde fevereiro, quando retomaram o período letivo.
Durante todo o ano de 2022, a Covid-19 foi responsável por 86,7% das SRAGs. Outros vírus respiratórios também estiveram em cena, como a influenza (5,5%), Influenza B (0,1%) e Vírus Sincicial Respiratório (3,9%). Relatório foi divulgado no dia 6 de abril.
“O estudo mostra, também, uma desaceleração gradual na taxa de queda de casos de SRAG entre a população adulta e entrada em regime de estabilidade”, observou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.
Como explicado pelo coordenador, a incidência do Vírus Sincicial Respiratório vêm aumentando. Representando, segundo ele, 29,7% do total de casos com resultado laboratorial positivo para vírus respiratório nas últimas quatro semanas.