Política - 22/06/2022 08:02

Como está a escolha dos vices nas pré-candidaturas ao governo de SC

MDB apresentou nesta semana nome para compor chapa com governador Moisés; outras alianças negociam indicações
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Pré-candidatos a governador de Santa Catarina já praticamente definidos(Foto: Divulgação)
A pouco mais de três meses das eleições e com os pré-candidatos a governador de Santa Catarina já praticamente definidos, os partidos aceleram a formação das coligações e dos nomes que vão compor as chapas majoritárias. Um desses espaços se tornou mais cobiçado e alvo de polêmicas nos últimos anos: a vaga de vice.
O assunto voltou à tona após o anúncio desta semana feito pelo MDB, que indicou o empresário de Jaraguá do Sul Antídio Lunelli para ser vice em chapa com o atual governador, Carlos Moisés. A adesão dos emedebistas ao projeto de Moisés vinha sendo motivo de divisão no partido desde o ano passado. Além disso, outras chapas também já têm a indicação do vice adiantada, como a pré-candidatura de Gean Loureiro (leia mais abaixo).

Vices tiveram destaque nos últimos anos
A vaga de vice, assim como a de candidato ao Senado, é um dos principais atrativos dos partidos na hora de buscar coligações. A principal atribuição do cargo é substituir o governador em caso de viagens ou mesmo de processos de impedimento, mas a figura do vice ganhou protagonismo maior nos últimos anos.
Em 2016, o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) fez com que os dois anos e meio seguintes de mandato fossem exercidos pelo então vice, Michel Temer (MDB). Em Santa Catarina, por duas vezes a atual vice-governadora Daniela Reinehr (PL) assumiu o governo depois que o chefe do Executivo estadual, Carlos Moisés (Republicanos), foi afastado em dois processos de impedimento, que acabaram rejeitados. A mudança no governo resultou em trocas em vários postos do secretariado e mudanças em ações do governo.
Os vices também ganharam evidência nos municípios. Em Florianópolis, o então vice-prefeito Topázio Neto (PSD) assumiu a prefeitura e vai terminar o mandato após a renúncia do ex-prefeito Gean Loureiro (União Brasil), que vai concorrer ao governo do Estado. Em Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos) hoje é prefeito eleito em segundo mandato, mas chegou ao comando da prefeitura após a renúncia do ex-prefeito Napoleão Bernardes (ex-PSDB, hoje PSD), de quem era vice-prefeito até 2018.

Carlos Moisés (Republicanos)
Uma definição importante de vice ocorreu na segunda-feira (20). O MDB confirmou a indicação do empresário Antídio Lunelli como pré-candidato a vice na chapa com o atual governador Carlos Moisés. Antídio vinha se apresentando como concorrente ao governo e tentava convencer o partido a embarcar na candidatura própria, mas após reunião feita nesta semana desistiu da intenção de concorrer.
A real presença de Antídio na chapa ainda depende da indicação oficial do partido. O governador Moisés, que comemorou o apoio manifestado pelo MDB, havia mencionado outros nomes quando falou sobre a possibilidade de ter os emedebistas na aliança, como o presidente da Assembleia Legislativa de SC, Moacir Sopelsa. No entanto, o presidente do Republicanos, deputado Sérgio Motta, afirma que Antídio “não tem nenhuma rejeição” do partido.

Décio Lima (PT) ou Dário Berger (PSB)
Mais um movimento pela definição de vice ocorreu na frente de esquerda. Os partidos ainda discutem se o candidato a governador do bloco será Décio Lima (PT) ou Dário Berger (PSB). No entanto, nesta semana o PCdoB formalizou apoio a Décio na disputa interna e indicou o nome da ex-deputada federal Ângela Albino como possível vice na chapa com Décio.
O pré-candidato Décio afirma que além da indicação do PCdoB, a coligação também tem outros possíveis vices, como Gelson Merisio (Solidariedade) e políticos do PSB e do PDT. No entanto, ele afirma não manifestar preferência e espera que os partidos cheguem a um acordo por um vice que não prejudique a unidade construída entre as legendas de esquerda.

Esperidião Amin (Progressistas)
O Progressistas, caso não embarque no projeto de Jorginho Melo (PL) e confirme a pré-candidatura de Esperidião Amin, pode oferecer a vaga de vice ao PSDB para atrair os tucanos para o bloco. A discussão sobre nomes para a cadeira de vice, no entanto, ainda não ocorreu.

Gean Loureiro (União Brasil)
Uma chapa que já confirmou o nome do vice nas eleições de outubro em SC é a pré-candidatura de Gean Loureiro. O grupo deve ter na função o ex-chefe da Casa Civil do governo Moisés, Eron Giordani. Ele deve ser o indicado do PSD, que confirmou apoio a Gean na corrida pelo governo.

Jorginho Mello (PL)
No campo da direita, a vaga de vice ainda está em aberto. O senador Jorginho Mello (PL) diz que ainda conversa com o Progressistas com intenção de ter o partido como aliado na sua candidatura a governador. Nesse caso, o nome seria indicado pelo PP e o próprio Jorginho admite uma grande possibilidade de ser o da ex-prefeita de Florianópolis e atual deputada federal Ângela Amin.
Caso o apoio do Progressistas não venha, a vaga deve ser ocupada por um empresário filiado no próprio PL. O martelo sobre a aliança ou não com o PP deve ser batido nesta semana, segundo o senador.

Odair Tramontin (Novo)
O Novo, que tem o promotor de Justiça Odair Tramontin como pré-candidato a governador, ainda não definiu quem ocupará a vaga de vice na chapa. O partido deve optar por um nome de Chapecó ou de Criciúma, mas só deve divulgar a escolha no fim desta semana.

Ralf Zimmer (Pros)
A direção estadual do Pros informou que ainda avalia nomes do partido e conversa com outras legendas para definir a vaga de vice.
Fonte: DC
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