empregos - 05/07/2022 08:25

Salário médio com carteira assinada registra queda de 5,6% no Brasil

Em maio, salário médio de admissão foi de R$ 1.898, contra R$ 2.010, no ano passado
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O valor do salário médio no Brasil voltou a cair e já acumula uma queda de 5,6% em um ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.
Este ano, em maio, o salário médio de admissão foi de R$ 1.898. No mesmo mês, no ano passado, o valor médio chegou a R$ 2.010, em valores corrigidos pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). As informações são do g1.
Em 2022, o salário de admissão registrou aumento apenas em abril, chegando em R$ 1.916.

Geração de empregos
Em maio deste ano, foram gerados no país 277 mil empregos de carteira assinada, de acordo com dados do governo federal. Já no acumulado de 2022, foram 1,05 milhão de vagas a mais.
Apesar disso, os números mostram que os salários médios iniciais continuam apresentando queda. Segundo o economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fábio Bentes, das 140 profissões com maior volume de contratações, apenas oito conseguiram bater a inflação do último ano.
— Essa queda no salário de admissão já foi até pior. Mas isso não significa que o salário daqui a pouco vai começar a apresentar ganho. Provavelmente, não vai. Quem está entrando no mercado de trabalho, está predominantemente aceitando um salário menor do que se pagava 12 meses atrás — afirma o especialista.

Maiores e menores salários
Os menores salários nas contratações de maio foram em serviços domésticos, alojamento, alimentação e comércio. Já os maiores estavam em atividades financeiras, no setor de eletricidade e gás e em organismos internacionais.
O valor do salário médio das pessoas demitidas foi 3,15% menor do que o das contratadas.

Destaque na criação de vagas
O setor de serviços, que mais emprega no país, segue como o principal destaque na geração de novas vagas, sendo responsável por 62,6% do saldo de empregos criados este ano, segundo o Caged.
A expectativa dos economistas é de que haja uma desaceleração do ritmo de criação de vagas de emprego em razão das condições monetárias e financeiras em meio à alta da taxa básica de juros para tentar frear a inflação.
O Banco Central admitiu oficialmente que a meta de inflação será descumprida em 2022 pelo segundo ano seguido.
Fonte: DC
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