Foz do Iguaçu - 10/07/2022 20:38

Após dizer que atirador que matou petista morreu, polícia volta atrás e afirma que ainda está vivo

Delegada informou que Jorge José da Rocha Guaranho está sob custódia da Polícia Militar do Paraná
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Marcelo de Arruda foi morto a tiros na festa em que comemorava seus 50 anos com o tema PT e Lula @gleisi / Reprodução Twitter

A Polícia Civil do Paraná informou na tarde deste domingo (10) que o atirador que invadiu a festa de aniversário de um petista e o matou está vivo. Anteriormente, a corporação havia informado que o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, responsável por atirar no guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), havia morrido. O caso aconteceu na noite de sábado (9).

Após balear Arruda, Guaranho também foi atingido. No entanto, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a delegada Iane Cardoso, responsável pelo caso, afirmou que foi informada pela família que ele permanece internado. Ele está sob custódia da Polícia Militar do Paraná.

Segundo o site poder360, a delegada informou que o quadro de Guaranho é estável e que ele foi autuado em flagrante pelo delegado plantonista na madrugada deste domingo.

Em nota divulgada na tarde deste domingo, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná afirmou que o policial penal federal segue internado em estado grave. Além disso, informou que a polícia está investigando o caso, por meio da análise de imagens e depoimento de testemunhas.

Entenda o caso

O guarda municipal Marcelo de Arruda foi morto a tiros na festa em que comemorava seus 50 anos, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, na madrugada deste domingo. A festa tinha como tema o Partido dos Trabalhadores (PT) e o ex-presidente Lula. O atirador Jorge José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, teria feito xingamentos por causa da ideologia do aniversariante. Minutos depois, retornou ao local com uma arma, invadiu a festa e atirou.

Filiado ao PT, em 2020, Arruda concorreu a vice-prefeito pela sigla. O guarda municipal fazia parte da corporação há 28 anos e era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi). Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Arruda era casado e tinha quatro filhos. Depois de baleado, ele ainda conseguiu revidar, atingindo o agressor. 

Fonte: Gaúcha ZH
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