- 27/07/2022 08:37

Falta de insumos ou preços altos afetam 22 setores industriais, apura CNI

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Passados dois anos e quatro meses da pandemia e cinco meses da guerra na Ucrânia, 22 de 25 setores da indústria brasileira seguem enfrentando falta de insumos ou preços altos. É isso que mostra pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quarta-feira (27). Isso significa pressão inflacionária que segue prejudicando o setor produtivo e, ainda mais, o consumidor.
O levantamento da CNI apurou que esses problemas, para as indústrias brasileiras, começaram no terceiro trimestre de 2020, o que significa que agora em junho foram completados oito trimestres.
As situações mais críticas foram apontadas pelos setores de impressão e reprodução (71,7%),  produtos de limpeza, perfumaria e higiene (70%), setor automotivo (69,8%), calçados e partes (68,3%), bebidas (66%), produtos de borracha (63,3%), fármacos (62,5%).
Setores relevantes para a indústria catarinense também seguem com dificuldades, segundo a pesquisa. Das indústrias têxteis, 59,5% têm dificuldades, de alimentos (57,4%), celulose e papel (55,6%), máquinas e materiais elétricos (55%), vestuário e acessórios (51,9%) e produtos plásticos (50%).
De acordo com a economista da CNI, Paula Verlangeiro, cerca da metade da produção industrial é insumo para indústrias. A falta ou preço alto acaba encarecendo toda cadeia de produção e, no final, gera inflação.
A guerra na Ucrânia piorou o cenário econômico ao gerar uma crise econômica maior tanto em longevidade quanto em alta de preços. Isso significa que o Brasil seguirá com inflação pressionada apesar dos juros básicos nas alturas, em 13,5%, para reduzir preços. Esse cenário mostra que empresas terão mais dificuldades para crescer e o custo de vida para as pessoas continuará alto no país.
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