VARÍOLA DO MACACO - 15/08/2022 11:05 (atualizado em 15/08/2022 11:12)

Varíola do macaco: Queiroga diz que todos os laboratórios públicos terão testes até o fim do mês

País possuí 2.747 casos confirmados da doença, segundo o relatório do Ministério da Saúde da última sexta-feira (12)
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Com cerca de 2.700 casos confirmados, o Brasil deve conseguir diagnosticar a varíola dos macacos em todos os Lacens (Laboratórios Centrais de Saúde Pública) até o final de agosto, diz o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na última sexta-feira (12).
De acordo com o ministro, o governo federal se antecipou à emergência de saúde pública de importância global declarada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em julho e articulou formas de lidar com a doença e receber pacientes no sistema público.
“Desde maio, quando surgiram os primeiros casos na Europa, o sistema único de saúde se preparou para enfrentar essa ameaça. Enfrentamos a emergência de saúde pública causada pela covid-19 e, desde o início, organizamos as estruturas dos laboratórios para fazermos o diagnóstico [da varíola dos macacos]”, informou.
O último relatório publicado pelo Ministério da Saúde informa que o País possui um total de 2.747 casos confirmados. Entre os Estados com mais infecções estão: São Paulo (1.919), Rio de Janeiro (314) e Minas Gerais (133). Em apenas duas semanas, o crescimento de notificações foi de 118,2%.
“Vale lembrar que a letalidade dessa doença [varíola dos macacos] é baixa, ou seja, a maioria dos casos é simples, de tal sorte que não é algo que se assemelhe à covid-19, apesar de ser uma emergência de saúde pública global reconhecida pela OMS”, informou o ministro.
O ministro da Saúde lembrou que a grande maioria de casos de varíola dos macacos acomete homens que fazem sexo com outros homens, e que o principal vetor de transmissão é o contato direto pele a pele ou pelas mucosas. “Isso é uma observação epidemiológica. Não tem cunho de estigmatizar cidadãos. Qualquer um pode adquirir”, complementou.
Outro ponto apresentado pelo ministro da Saúde é que o uso de preservativos não impede a contaminação pela varíola dos macacos. Dentre as principais características da enfermidade estão: febre, lesões de pele, ínguas e crostas. “Os indivíduos devem ficar isolados”, explicou Queiroga, que estimou em três semanas o período de convalescença.
O médico também afirmou que o tratamento da doença até o momento se dá pelo tratamento dos sintomas, enquanto medicamentos antivirais específicos contra a doença ainda estão sendo estudados.


Fonte: ND - mais
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