SAÚDE - 17/08/2022 08:43

Apenas um em cada 10 leitos de UTI estão vagos em SC, mesmo com queda na ocupação

Todos os tipos de unidades - adulto, pediátrico e neonatal - estão 100% ocupadas em alguma região
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Leitos de UTI em Santa Catarina — Foto: Arquivo / Secom
O nível de ocupação de leitos de UTI em Santa Catarina registrou uma queda de 5,6% no último mês. No período entre esta terça-feira (16) e 16 de julho, 42 novos leitos foram instalados, um aumento de 3%. O percentual mostra que a estabilidade de leitos livres - que varia entre 90 e 93% desde o início de agosto - é puxada principalmente pela instalação de novos leitos. 
A análise foi feita pelo Diário Catarinense, com base em dados do Painel do Coronavírus do NSC Total, alimentado com marcadores do Governo do Estado. Dos 1.148 leitos ativos, 33 são ocupados por pessoas positivadas para Covid-19. Ainda assim, todos os tipos de UTI - adulto, pediátrico e neonatal - apresentam em alguma região, 100% de ocupação. 
No caso de leitos para crianças e bebês, mesmo com duas ou mais regiões sem qualquer leito, a ocupação de mantém mais baixa. A região de Foz do Rio Itajaí é a única que não possui nenhuma vaga de UTI para adultos, e exceto pelo Sul do Estado, todas as partes de Santa Catarina tem mais de 90% dos leitos ocupados.
Apesar da redução no nível de ocupação e tendência de queda, o índice de vagas não chegou a 10%, isso significa que apenas um a cada dez leitos de Santa Catarina está disponível. 
Os índices de vacinação contra a Covid-19, a Influenza e a poliomielite têm preocupado o Governo, que tem dedicado esforços para imunizar a população. De acordo com o Painel do Coronavírus do NSC Total, entre pessoas com mais de 18 anos, que podem tomar a primeira dose de reforço, apenas metade se imunizou além do esquema primário. 
Passou a valer no último sábado a determinação do Governo de Santa Catarina para abertura de postos extras de vacinação no final de semana. A iniciativa é um apelo para imunizar mais catarinenses. De acordo com Eduardo Macário, superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, devem ser feitas ações de resgate da confiança da população nas vacinas.
— A gente precisa que a população catarinense se empenhe. E, se hoje nós estamos preocupados com as baixas coberturas vacinais de influenza e Covid, amanhã estaremos muito preocupados com a baixa cobertura vacinal de poliomielite —  explicou o superintendente de Vigilância em Saúde.
Sobre a imunização contra o vírus influenza, a Secretaria de Estado da Saúde informou que a cobertura vacinal contra o vírus está abaixo da média nacional, fazendo com que o Estado ocupe a 14ª colocação na lista dos estados que mais vacinaram.
— Santa Catarina despontava nos primeiros do ranking nacional [do Plano Nacional de Imunização] e hoje, infelizmente, contra influenza estamos na 14ª posição, abaixo da média nacional dentro da estratégia de imunização. Essa questão de postura da sociedade nós não imaginávamos que seria tão forte no Estado de Santa Catarina. Nossos estados vizinhos não enfrentam essa situação — disse o secretário de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto.

Fonte: NSC
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