RECORDE DESAGRADÁVEL - 17/08/2022 19:55

Amazônia bate novo recorde de desmatamento com mais 10,7 mil km² de floresta derrubados

Área equivale a sete vezes a cidade de São Paulo; desmatamento atingiu recorde de agosto de 2021 a julho de 2022
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Desmatamentos na Amazônia batem novo recorde nos útimos 12 meses- Foto: Divulgação
A Amazônia bateu um novo recorde de desmatamento nos últimos 12 meses, no período entre agosto de 2021 a julho de 2022, quando foram derrubados 10.781 km² de floresta, o equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo.
A área devastada é a maior dos últimos 15 anos para o período e 3% superior à registrada no calendário passado, entre agosto de 2020 e julho de 2021. As informações são do portal R7, com dados do SAD (Sistema de Alerta de Desmatamento), do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).
A pesquisadora do Imazon, Bianca Santos, afirma que o aumento do desmatamento “ameaça diretamente a vida dos povos e comunidades tradicionais e a manutenção da biodiversidade na Amazônia. Além de contribuir para a maior emissão de carbono em um período de crise climática”.
Ela lembra que relatórios da ONU já alertaram que, “se não reduzirmos as emissões, fenômenos extremos como ondas de calor, secas e tempestades ficarão ainda mais frequentes e intensos. Isso causará graves perdas tanto no campo, gerando prejuízos para o agronegócio, quanto para as cidades”.
Foi a segunda vez consecutiva em que o desmatamento passou dos 10 mil km² no período. Somadas, as áreas destruídas nos últimos dois calendários chegaram a 21.257 km², quase o tamanho do Estado de Sergipe.
Também foi a quarta vez seguida em que a devastação atingiu o maior patamar desde 2008, quando o Imazon iniciou o monitoramento com o SAD.
O Imazon explica que, por causa da menor frequência de nuvens na Amazônia, o calendário de monitoramento do desmatamento começa em agosto de um ano e termina em julho do ano seguinte.
Em nota, o instituto afirma ainda que ao analisar apenas o que ocorreu em 2022, a alta na destruição é ainda maior.
“Comparando os períodos de janeiro a julho, a área de floresta perdida neste ano cresceu 7% em relação a 2021, passando de 6.109 km² para 6.528 km². Isso significa que, somente em 2022, a região já viu um território de mata semelhante a cinco vezes a cidade do Rio de Janeiro ser posto abaixo. E esse também foi o maior desmatamento para o período dos últimos 15 anos”.
Fonte: ND mais - notícia do dia
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