NOROESTE DO RS - 23/08/2022 16:20

Operação da PF mira grupo que contrabandeava vinhos argentinos para todo o Brasil a partir do RS

Produtos eram trazidos para o Estado de barco, pelo Rio Uruguai, e depois remetidos para todo o país pelos Correios
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Cerca de 50 agentes cumpriram oito mandados de busca em Tiradentes do Sul e em Três Passos Polícia Federal / Divulgação

A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta terça-feira (23) uma operação no Noroeste do Rio Grande do Sul para desarticular um esquema que contrabandeava vinhos argentinos para todo o Brasil. Cerca de 50 agentes cumpriram oito mandados de busca e apreensão em Tiradentes do Sul e em Três Passos. Os produtos eram enviados para o Estado em embarcações e depois remetidos para todo o país pelos Correios.

A investigação iniciou em maio de 2021 e, desde então, foram identificadas 1,5 mil remessas da mercadoria. Em uma delas, houve intervenção policial e a apreensão de 46 caixas de vinho que haviam sido despachadas através da agência dos Correios de Três Passos. As bebidas vinham da Argentina pelo Rio Uruguai e eram entregues em um porto clandestino em Tiradentes do Sul.

Depois disso, a mercadoria era descarregada e armazenada em depósitos na região para ser vendida pela internet. Conforme as negociações, os vinhos eram despachados via postal para todo o Brasil. A PF cumpriu nesta terça-feira seis mandados em Tiradentes do Sul — onde foram apreendidas 400 garrafas de vinho — e outros dois em Três Passos. Não houve prisões. O objetivo foi apreender documentos e materiais em endereços residenciais e comerciais, bem como em propriedades rurais usadas como depósitos.

A ação é sequência de outra ocorrida em 2020. Naquela ocasião, foi deflagrada outra operação em Tiradentes do Sul tendo o contrabando de vinho como alvo. A operação desta terça-feira foi chamada de "Descendentes de Vino", justamente em alusão à "Operação Vino", de 2020. Os policiais federais contaram com apoio da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Receita Federal, Brigada Militar e Polícia Civil. A PF ainda não informou sobre valores comercializados pelo grupo criminoso, mas revelou que são três gaúchos investigados.

Fonte: Gaucha / ZH
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