Na decisão da magistrada, Cármen ressalta que os fatos determinados já são investigados no inquérito que apura suposto esquema de corrupção no Ministério da Educação. O caso refere-se à denúncia contra o ex-minsistro Milton Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, por suposto tráfico de influência e corrupção para liberar verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – órgão vinculado à pasta – à prefeituras próximas aos religiosos. Em junho, o ex-ministro havia dito em ligação telefônica à sua filha que o presidente da República ‘pressentiu’ que operações de busca e apreensão seria realizados contra ele para atingir o chefe do Executivo. “Hoje, o presidente me ligou. Ele está com um pressentimento novamente de que podem querer atingi-lo através de mim, sabe?”, disse Ribeiro na ocasião.