FRONTEIRA - 03/10/2022 14:23

Comarca de Dionísio Cerqueira inicia atendimento psicoterapêutico para combater violência doméstica

A ideia é auxiliar o acusado a reconhecer o contexto de violência onde está inserido e contribuir na superação dos comportamentos agressivos para que não se repitam
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Foto: Ascom/ TJSC 

Não é de hoje que representantes de entidades comprometidas com o combate à violência doméstica buscam efetivar o atendimento psicoterapêutico para autores, na comarca de Dionísio Cerqueira, no extremo oeste. Mais uma vez, a união de esforços teve resultado e, a partir de agora, a comunidade conta com o Programa Basta. Assim, os homens que cumprem medida protetiva passarão por 15 encontros reflexivos. A ideia é auxiliar o acusado a reconhecer o contexto de violência onde está inserido e contribuir na superação dos comportamentos agressivos para que não se repitam. 

O projeto iniciou no Curso de Psicologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc São Miguel do Oeste, município onde as atividades acontecem desde 2018, e a partir de agora nas cidades vizinhas de Dionísio Cerqueira e Palma Sola, que é abrangida pela comarca, graças à parceria com o Poder Judiciário - através do empenho da juíza diretora do foro, Andréia Cortez Guimarães Perreira - e respectivas prefeituras. Assim que deferida a medida protetiva pelo juiz, o agressor será encaminhado para o grupo de psicoterapia – que se reúne uma vez por semana – ou, se preferir, poderá pagar multa de R$ 5 mil reais. 

“Pensamos que, a partir do momento em que o homem possa pensar sua relação e a mulher também receba atendimento, os índices de violência possam diminuir. É mais um passo na construção de uma rede contra a violência doméstica nos faltando, apenas, uma casa de apoio para poder abrigar as mulheres vítimas e seus filhos”, considerou a assistente social do fórum, Geani Ester Rippel. 

Além das Prefeituras de Dionísio Cerqueira e Palma Sola, Unoesc São Miguel do Oeste e Poder Judiciário, também participam do Programa Basta as Polícias Civil e Militar. No ano passado, foram registrados 143 pedidos de medida protetiva na comarca. Em 2022, até o momento, foram 83.


Fonte: TJSC
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