O Sinpol/SC (Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina) anunciou, na tarde desta quinta-feira (20), que o então presidente Paulo Cesar Fernandes de Abreu, 40 anos, renunciou o cargo após prisão preventiva durante operação contra o tráfico de drogas.
Por meio de nota, o sindicato demonstrou “surpresa diante dos fatos noticiados” e que o presidente se desvinculou com o objetivo de preservar a atividade sindical e a imagem do Sinpol/SC.
Agora, a diretoria executiva se reunirá na próxima semana para deliberar sobre a sucessão do cargo em vacância. Por fim, o sindicato aponta que não existe qualquer conexão entre os fatos noticiados e a atividade sindicato.“Reafirma o seu compromisso ético e legal, permanecendo em defesa e na luta dos interesses da categoria e da sociedade. Desta forma, as atividades e agendas continuam normais, buscando atender da melhor forma os nossos associados”, complementa o Sinpol/SC por meio de nota.
Entenda o caso:
Paulo Cesar Fernandes de Abreu foi preso preventivamente em casa no município de São José, na Grnade Florianópolis, na manhã desta quinta-feira (20) suspeito de fornecer drogas e receber dinheiro arrecadado pela venda do tráfico ocorrida na cidade de Santa Maria (RS). Além dele, outros seis homens com idades entre 30 e 45 anos foram presos preventivamente no município gaúcho.Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, sendo 10 na cidade gaúcha e dois em Florianópolis e São José. Foram apreendidos nos locais das buscas, documentos, dinheiro, telefones celulares e uma pistola.
O presidente do Sindicato ficará recolhido em Santa Catarina e os demais presos em Santa Maria serão direcionados à Penitenciária Estadual do município.A investigação da operação “A FIRMA” é conduzida pela Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas) de Santa Maria com apoio da Polícia Civil de Santa Catarina.
A investigação teve início a partir de denúncia de tráfico de drogas em Santa Maria. Foi emitido um mandado de busca e apreensão na cidade, que resultou na prisão em flagrante de um homem, que facilitaria o tráfico por entrega de drogas.
Foram obtidas imagens de “peças” de cocaína dentro de embalagens de correspondências. Com o aprofundamento das investigações, foi constatada a associação de mais três pessoas e uma delas na época foi presa em flagrante e na casa de outra pessoa foram encontradas armas.
Depois, então, a Polícia Civil do RS chegou ao nome do policial civil de Santa Catarina e passou a investigá-lo.Veja a nota divulgada pelo Sinpol/SC: