Em comum, os três já responderam a processos na Justiça pelo envolvimento em polêmicas. Em 2020, Alckmin foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral e virou réu por corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral por suposto caixa 2 de R$ 11,9 milhões pagos pela Odebrecht nas campanhas de 2010 e 2014, anos em que ele disputou o Governo de São Paulo e foi eleito.
O primeiro repasse, em 2010, teria sido efetuado por intermédio do escritório de Adhemar Ribeiro, cunhado de Alckmin. Os pagamentos constam nas planilhas do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, responsável pela contabilidade das propinas.
Haddad é réu em uma ação civil pública de improbidade administrativa na qual é suspeito de envolvimento em irregularidades na implantação da ciclovia Ceagesp–Ibirapuera. A obra, que foi realizada quando ele era prefeito de São Paulo, tem 12,4 quilômetros de extensão e foi contratada sem licitação.
Além disso, em 2019, Haddad foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão pelo crime de falsidade ideológica para fins eleitorais. De acordo com a sentença, houve 258 declarações falsas de despesas com gráfica na prestação de contas da candidatura dele à Prefeitura de São Paulo, em 2012. Em 2021, no entanto, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo absolveu Haddad por ausência de provas.
De acordo com as investigações, de 2015 a 2016, servidores da área administrativa da Secretaria de Educação do estado se associaram a empresários do setor de locação de veículos para superfaturamento de contratos de transporte escolar e desviaram R$ 50 milhões de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate).