Saúde Mental - 02/11/2022 09:43

Novo remédio contra depressão promete agir em apenas duas horas

Doença é reconhecida pela OMS como principal causa de problemas de saúde no mundo
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Depressão é reconhecida pela OMS como doença | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pesquisadores da Universidade de Nanjing, na China, criaram um novo medicamento que pode agir contra a depressão em até duas horas. A doença psiquiátrica é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a principal causa de problemas de saúde em todo mundo.

Segundo os pesquisadores, a maioria dos antidepressivos atuais tem como alvo o transportador de serotonina (SERT), conhecido como o hormônio da felicidade. Além disso, esses medicamentos levam até quatro semanas para ser fabricados e apresentam efeitos colaterais negativos.

O novo remédio, no entanto, foi capaz de reduzir a serotonina em uma região chamada núcleo dorsal da rafe, o que promoveu a liberação rápida do hormônio no córtex pré-frontal medial. Os efeitos puderam ser constatados sem a ocorrência de efeitos colaterais. 

Passados mais de dois anos desde o início da disseminação maciça da covid-19, vários países do mundo vivem uma nova pandemia: a de saúde mental. O Brasil é um deles: os diagnósticos de depressão entre a população adulta brasileira cresceram 41% de março de 2020 a abril deste ano.

As mulheres foram as que mais impulsionaram a alta, com mais do que o dobro da prevalência registrada entre os homens. No caso delas, o porcentual de casos diagnosticados de depressão saltou de 13,5% para 18,8%. Entre os homens, aumentou de 5,4% para 7,8%.
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A conclusão é de um relatório da Covitel — Inquérito Telefônico sobre o Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Fatores de Risco para as Doenças Crônicas não Transmissíveis. Foram analisados dados de antes da covid-19 e do primeiro trimestre de 2022.

“O fechamento de escolas e outras restrições similares limitaram a capacidade dos jovens de aprender e interagir com seus colegas, o que, combinado com o aumento do risco de desemprego, teve impacto na saúde mental dos mais novos”, afirmou Alize Ferrari, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Queensland, uma das coautoras da pesquisa.

Fonte: Revista Oeste
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