A Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade, durante a sessão ordinária desta terça-feira (29), uma moção de aplauso de autoria de Cris Zanatta (PSDB) que parabeniza a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Miguel do Oeste “pelos trabalhos realizados com excelência ao longo destes 44 anos de existência em nossa cidade”. A vereadora faz um resgate da fundação da entidade, que começou com a fundação do CDH-07 (Centro de Desenvolvimento Humano), em 29 de novembro de 1978.
“A entidade nasceu da necessidade da comunidade miguel-oestina em amparar pessoas com deficiência intelectual, múltiplas e com transtorno do espectro autista e crianças com atraso global do desenvolvimento. Formou-se então uma comissão de pais e amigos que deram início ao movimento”, conta. Foi escolhida como presidenta provisória Edith Assenheimer, vice-presidente Edi Bagetti e secretária Leoni Maria Arghiropol. As atividades do CDH-07 iniciaram em 1980, nas dependências da casa de Luiz Bido, tendo como a primeira diretora Dolores T. Guardini, primeira professora Elaine Rodrigues da Silva, e os primeiros alunos foram Márcia e Laudir da Silva, Orides Portela e Cristiane Becker.
O CDH-07 funcionou em mais dois locais provisórios até, em 1984, mudar-se para a sede própria, onde funciona atualmente. Daquele período até hoje, várias professoras assumiram a direção da escola, sendo elas: Dolores T. Guardini, Vera Schacher, Edite Senh, Mari Estela Borges, Melide Castilho, Dilis N. Ribeiro, Cleusa Marconatto Kocchnn, Cristiane Magrini Dutra e Daniela Tavares Fiorentin. A atual presidente é Dilis Noeli Ribeiro.
A entidade foi reconhecida como estabelecimento de ensino e seu nome foi escolhido por concurso realizado em 1997, com participação de diversos segmentos da comunidade. O nome mais votado foi Escola Especial Caminho Alternativo. A instituição é mantida pela Apae, e filiada à Federação Nacional e Estadual das Apaes, com a missão de “promover e articular ações de defesa de direitos, prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência e à construção de uma sociedade justa e solidária”.
A entidade é mantida com recursos oriundos do Fundo Social, pelo MRD (modelo de repasse direto), pelas Prefeituras de São Miguel do Oeste, Paraíso e Bandeirante, pelo SUS, convênios diversos e vendas de artesanatos, promoções e contribuições de pais e associados e doações. “Todos estes trabalhos desenvolvidos pela Apae acontecem de forma gratuita. A instituição trabalha as áreas do desenvolvimento humano como a cognição, motora, linguagem, integração sensorial, comportamental, atividades da vida diária e prática, tornando assim, as pessoas atendidas mais independentes”, explica a vereadora.