MUNDO - 02/12/2022 08:21

Desastres naturais e acidentes no mundo causaram danos de US$ 268 bi em 2022

Apenas as tempestades de fevereiro na Europa geraram perdas de US$ 3,7 bilhões
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Furacão Ian, que atingiu EUA e Cuba, causou estragos estimados entre US$ 50 e US$ 65 bilhões – Foto: Divulgação/Pixabay

As catástrofes naturais e os sinistros provocados pelo homem no mundo causaram US$ 268 bilhões em perdas desde janeiro de 2022, um pouco menos do que no ano anterior, apesar dos estragos causados pelo furacão Ian nos Estados Unidos e em Cuba.

Isso representa uma redução de 12% em um ano, conforme um estudo Sigma divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo gigante do setor de seguros Swiss Re. Do montante total, a imensa maioria é atribuída às catástrofes naturais (US$ 260 bilhões), em retrocesso de 11% em um ano.

Até o momento, os custos arcados pelas seguradoras são estimados em US$ 115 bilhões para catástrofes naturais (queda de 5% em um ano), e em US$ 7 bilhões, para danos causados pelo homem (-24%).

“O furacão Ian, junto com outras tempestades de inverno na Europa, as inundações na Austrália e na África do Sul, assim como as tempestades de granizo na França e nos Estados Unidos, representam, até a data, perdas relacionadas com as catástrofes naturais estimadas em US$ 115 bilhões”, afirma um comunicado da Swiss Re.

A catástrofe natural que gerou mais perdas econômicas este ano foi o furacão Ian, que causou estragos nos Estados Unidos e em Cuba. Este fenômeno meteorológico acarretou custos entre US$ 50 bilhões e US$ 65 bilhões, detalhou a Swiss Re.

“Isso destaca a ameaça potencial representada por um único furacão em um litoral densamente povoado, durante um ano ciclônico moderado”, alerta o estudo do grupo suíço, com sede em Zurique.

Este ano também confirma o peso dos chamados perigos secundários (como inundações e tempestades), em comparação com grandes catástrofes (terremotos, furacões). Segundo a Swiss Re, causaram mais de US$ 50 bilhões em perdas.

As tempestades de fevereiro na Europa geraram perdas de US$ 3,7 bilhões.

E as chuvas torrenciais em fevereiro e março na Austrália, que causaram grandes inundações, tiveram um custo de cerca de US$ 4 bilhões, acrescentou a resseguradora.

“O desenvolvimento urbano, o acúmulo de riqueza em áreas propensas a catástrofes, a inflação e a mudança climática são fatores-chave” que transformam os fenômenos meteorológicos extremos em perdas que não param de aumentar, diz o chefe do departamento de riscos de catástrofes da Swiss Re, Martin Bertogg.

Fonte: ND+
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