Uma pesquisa realizada pelo Procon de Santa Catarina apontou que o preço do caderno capa dura de 10 matérias pode variar 219,20% entre as papelarias pesquisadas pelo Estado.
Ainda conforme o levantamento divulgado nesta quarta-feira (11), a unidade do caderno mais barata encontrada pelo órgão foi de R$ 12,50, sendo o mais caro comercializado por R$ 39,90, ou seja, diferença de R$ 27,40 em relação aos dois “extremos”.
Além disso, a variação dos valores de um lápis preto, por exemplo, pode ser de até 422% entre os 18 locais pesquisados pelo Procon. Na ocasião, o mesmo produto pode variar entre R$ 0,90 até R$ 4,70 entre os estabelecimentos visitados pelos fiscais em Florianópolis.
No total, foram pesquisados os valores de 17 itens, de diversas marcas, que são solicitadas pelas escolas durante o início do ano letivo. Entre eles, borracha, canetas, apontador e giz de cera são os que mais oscilam de preços.
Pedidos abusivos
O Procon de Santa Catarina recomenda que os pais fiquem atentos aos pedidos das escolas, pois algumas instituições podem fazer pedidos que não cabem a eles fornecerem, como álcool, fiz e pincel para lousa, lenços descartáveis, copos plásticos ou medicamentos.
Ainda de acordo com a coordenadora de fiscalização do órgão, Clarice Costa, a escola pode exigir apenas os materiais utilizados nas atividades diárias do aluno e em quantidade razoável. Além disso, não pode haver especificação de marca ou do local para compra.
O Procon orienta ainda que o consumidor verifique quais dos produtos da lista já possui em casa e, ainda, se estão em condições de uso para evitar compras desnecessárias. Assim como promover a troca de livros didáticos entre os alunos.
Vale ressaltar que alguns estabelecimentos concedem descontos para compras de grandes quantidades, sendo possível efetuar compras coletivas.
Nas compras pela internet o consumidor deve estar atento ao site acessado, verificando se é confiável e se apresenta segurança. Além disso, é preciso verificar o custo do frete, que pode encarecer a compra.