Quando Rafael Mateus Winques, 11 anos, desapareceu, em maio de 2020, o episódio inquietou Planalto, onde ele vivia com a mãe e o irmão. Moradores se mobilizaram em buscas pelos matagais. O sumiço de uma criança era algo incomum no município de 10 mil habitantes localizado no norte do RS. O caso alvoroçou ainda mais a comunidade, que chegou a realizar protesto, quando Alexandra Salete Dougokenski confessou ter assassinado o próprio filho e indicou o local onde estava o corpo da criança.
No fim da tarde de 25 de maio de 2020, Alexandra indicou à polícia onde estava o corpo de Rafael. O cadáver do menino estava depositado dentro de uma caixa de papelão, na garagem de uma casa vizinha. A moradia, de tijolos à vista, fica a poucos metros da moradia onde Rafael vivia com a mãe e o irmão mais velho. Na época, o casal de vizinhos que morava ali estava em viagem para Americana, no interior de São Paulo. Alexandra teria se aproveitado disso para entrar na garagem da casa e esconder o corpo do menino.
A comunidade e aqueles que quiserem acompanhar o julgamento deverão fazer isso por meio da internet, já que desta vez o acesso à sessão será restrito. A expectativa é de o que julgamento dure de três a quatro dias. Por fim, serão os sete jurados da comunidade que decidirão se ela é ou não culpada pelo crime.Transmissão
O júri será transmitido ao vivo pelo canal do Tribunal de Justiça do Estado no YouTube.