Santa Catarina possui 143 municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, segundo o último boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) divulgado nesta semana. O número cresceu 21% em relação ao mesmo período de 2022, quando 118 cidades estavam nesta condição na quinta semana epidemiológica do ano.
De acordo com o órgão, a definição de infestação é realizada a partir da disseminação e manutenção dos focos do mosquito. De 1º de janeiro a 04 de fevereiro de 2023 foram identificados 7.787 focos do Aedes aegypti em 171 municípios.Apesar do aumento de locais infestados, a quantidade total de focos caiu em relação ao ano anterior. A diminuição é de 15,4%, considerando que no mesmo período de 2022 era 9.209 focos em 169 municípios.
Ainda conforme o boletim, Santa Catarina já recebeu 2.099 notificações de casos suspeitos de dengue até 4 de fevereiro. Desses, 142 foram confirmados, 1.230 foram descartados e 727 permanecem como casos
suspeitos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a quantidade de casos confirmados caiu 12%.Mais de 300 casos de queimaduras por água-viva são contabilizados por dia em SC neste verão
Do total de pacientes com dengue até o momento, 91 tiveram transmissão do vírus dentro do Estado e são considerados casos autóctones. Eles estão distribuídos em 15 municípios de Santa Catarina.
Palhoça, na Grande Florianópolis, lidera o ranking de cidades com casos confirmados de dengue. Já são 43 pacientes infectados. Na sequência estão Florianópolis, com 17 registros, e Joinville, com 14.A Dive também confirmou dois casos de chikungunya neste ano e mantém nove suspeitas de zika vírus. Essas duas doenças também são transmitidas pelo Aedes aegypti.