A prévio do Censo 2022 realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que Santa Catarina é o terceiro Estado brasileiro cuja população mais cresceu desde a última pesquisa. A predominância de mulheres não apenas se mantém, como também ampliou, indicam os dados.
Comparado ao Censo Demográfico de 2010, a população catarinense aumentou 24, 2%, mostra a prévia. A taxa representa um aporte de 1,5 milhões de habitantes. A população catarinense passou de 6,24 milhões para 7,76 milhões.
Nacionalmente os dois Estados com as maiores taxas de crescimento são Roraima, no Norte; e Mato Grosso, no Centro-Oeste. O primeiro lidera a lista com aumento de 40,9% na população em doze anos. São 184,3 mil habitantes a mais, passando de 450 mil para quase 635 mil.O Estado do Centro-Oeste teve crescimento de 24,7%: a população total teve aporte de pouco mais de 749 mil habitantes em doze anos, passando de 3,05 milhões para 3.74 mi, de acordo com o IBGE.
O fechamento da coleta do Censo 2022 está marcado para o dia 28 de fevereiro. Na última sexta-feira (17), 97,1% da população catarinense estimada fora recenseada. “Neste mês de fevereiro o Instituto continua em busca dos 135 mil domicílios com morador ausente (4,86% do total) e tentando reverter as 47 mil recusas (1,7%)”, informou o Instituto.Prévia aponta para população ainda mais feminina
Conforme o IBGE, o quadro do Censo aponta para um predomínio pequeno da população feminina no estado, equivalente a 50,7% do total. No Censo de 2010, este percentual era de 50,4 – a população catarinense está mais feminina.“Das populações de povos tradicionais, até essa mesma data, foram recenseados 20,7 mil indígenas, que equivale a 1,29% da população indígena nacional, de 1,6 milhão, e 0,3% dos catarinenses. No último Censo a população indígena catarinense era de 16 mil”, destaca o órgão.
Cerca de 4,2 mil catarinenses declararam-se quilombolas, o correspondente a0 ,33% dos 1,29 milhão de brasileiros quilombolas, e 0,06% da população do estado.Quanto às condições de moradia, até então identificou-se que 105 mil catarinenses vivem em aglomerados subnormais, equivalente a 0,73% dos 14,4 milhões de brasileiros que habitam nesses domicílios.
Os maiores índices estão no Amazonas (33,8%), Espírito Santo (26,2%), Amapá (23,6%),Pará (17,8%) e Rio de Janeiro (12,5%). Em relação à população estadual o número equivale a 1,49%dos catarinenses.