Em 2023, Santa Catarina confirmou 339 casos de dengue e há outros 980 suspeitos sob análise.
“Os dados nos mostram que já estamos no período de sazonalidade de transmissão da dengue, ou seja, período em que os casos confirmados começam a aumentar devido às condições climáticas favoráveis a reprodução do mosquito, com temperaturas altas e aumento de chuvas”, explicou Fábio Gaudenzi, superintendente de Vigilância em Saúde de SC.
Com objetivo de prevenir o agravamento do avanço da dengue em Santa Catarina, uma campanha de publicidade começou no último sábado (18) nas redes sociais e emissoras de rádio e TV.
A secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto pontua que cada pessoa precisa fazer a sua parte para auxiliar no combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue.
De acordo com o último levantamento da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), em 42 dias (entre 1º de janeiro a 11 de fevereiro), Santa Catarina teve 3.051 casos notificados de dengue. Do total, 339 foram confirmados e 980 permanecem como casos suspeitos. Os demais foram descartados.
De acordo com os dados da Dive, a maior incidência está na região da Grande Florianópolis, que concentra aproximadamente 81% dos casos autóctones de todo o estado (266).
Entre os municípios catarinenses, Palhoça é o que apresenta o maior número de diagnósticos. Foram confirmados 182 casos na cidade. Florianópolis (27) e São José (3) são outros municípios da região que já tiveram pacientes diagnosticados com dengue neste ano.