Começa na segunda-feira (27) a aplicação da dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19, em todo o Brasil. Em Santa Catarina, segundo dados da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica), devem ser imunizadas 504.771 pessoas na primeira fase da campanha.
A Campanha de Vacinação contra a Covid-19 será realizada em cinco etapas, sendo que serão imunizadas, no momento, somente pessoas dos grupos de risco.
Na primeira fase devem receber a dose pessoas com 70 anos ou mais; os pacientes imunocomprometidos com 12 anos ou mais; e a população das comunidades indígenas e quilombolas também acima dos 12 anos. Também serão imunizados os abrigados e trabalhadores da ILPI (Instituição de Longa Permanência) e Casa Divina Providência.Além da pessoa pertencer ao grupo de risco, a Dive esclarece que para receber a dose de reforço com a vacina bivalente, ela deve ter finalizado, ao menos, o esquema primário com duas doses de vacinas monovalentes, respeitando o intervalo de quatro meses da última dose recebida.
Já os demais que não integram o público prioritário, segundo a SES (Secretaria da Saúde de Santa Catarina), devem seguir o esquema de vacinação com a aplicação das doses do esquema primário e doses de reforço monovalentes, de acordo com a faixa etária.Fases da campanha
Ao todo, serão cinco fases da campanha, cada uma com um público alvo distinto. No total, cerca 1,6 milhão de pessoas – que pertencem aos grupos prioritários, devem ser imunizadas em Santa Catarina, conforme divulgou a Secretaria de Saúde do Estado.A segunda fase deve iniciar em 6 de março, com a vacinação de pessoas com idade entre 60 a 69 anos de idade.
Vejas as demais etapas:
Fase 3: gestantes e puérperas (previsão de início 20/03/2023);Fase 4: trabalhadores da saúde (previsão de início 17/04/2023);
Fase 5: pessoas com deficiência permanente com 12 anos ou mais, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de liberdade (previsão de início 17/04/2023).
Vacina bivalente
O Ministério da Saúde explica que a vacina bivalente contra a covid-19 melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron. Além disso, possui perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.No Brasil, duas vacinas bivalentes receberam a autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para uso emergencial. Ambas são produzidas pela Pfizer e são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos. O imunizante pode ser aplicado dois meses após a conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.
Vacinas monovalentes
A aplicação das vacinas monovalentes contra a Covid-19 seguem sendo distribuídas em unidades básicas de Saúde . Conforme o Ministério da Saúde, elas são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha destaca que aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes perderam a eficácia. “Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos uma melhor resposta”, reforçou.