A microexplosão que destelhou casas na cidade catarinense de São João do Itaperiú, no Vale do Itajaí, netse domingo (26), provocou rajadas de vento na casa de 100 km/h, segundo a Epagri/Ciram.
O fenômeno ocorreu em uma condição de tempo severo, sendo formado em uma violenta corrente de ar, gerada em uma nuvem do tipo supercélula.
Apesar de ser possível emitir um alerta para a microexplosão, só é possível prevê-la de 12 a 15 minutos de antecedência. Os estragos, como destelhamentos e queda de árvores, fez o município decretar situação de emergência.
Os “ingredientes meteorológicos” responsáveis pela formação da tempestade foram um cavado associado ao deslocamento de uma frente fria pelo oceano, na altura do Litoral do Sul do Brasil e o forte calor predominante.Além disso, contribuiu o fluxo de umidade das regiões mais ao norte do país e um sistema de baixa pressão no sul do Paraguai.
Prejuízos em São João do ItaperiúO prefeito de São João do Itaperiú, Clézio Fortunato (MDB), calcula um prejuízo inicial de cerca de R$ 10 milhões só na agricultura. Pelo menos 70 famílias ligadas à produção rural foram prejudicadas pela microexplosão do último domingo (26).
A Epagri irá montar um laudo, como também um levantamento está sendo feito pelas demais residências ou comércios neste caso pela Defesa Civil.Depois de sobrevoar o município, o governador Jorginho Mello (PL) afirmou que irá buscar com o Banco do Brasil alternativas como linhas de crédito para ajudar os produtores afetados pelo desastre climático.
Além do governador também acompanharam a visita o senador Jorge Seif (PL), Secretária de estado da saúde Carmen Zanotto e os deputados estaduais Fernando Krelling (MDB) e Vicente Caropreso (PSDB).