Depois de um mês de dezembro atípico na segurança pública, com significativa alta no número de homicídios, a queda no número de mortes violentas, consumadas e tentadas, nos meses de janeiro e fevereiro de 2023 é perceptível no município de Chapecó.
Dezembro de 2022 encerrou-se com 08 (oito) homicídios consumados, tendo como vítimas Juliano Vieira, Evandro Pedroso, Diorgenes Reis, Mateus Enrique Chagas Arruda, Carlos Henrique Knopf, Jaqueline Beatriz da Rosa, Elenilton Fortes e Paulo Roberto Trento. Esse número somente havia sido registrado em 2014, que foi o ano mais violento da história chapecoense, com 61 (sessenta e um) homicídios, ao todo.
Já em 2023 ocorreram apenas 02 homicídios: de Tiago Machado Rodrigues, em 28 janeiro, e de Marcos Matte, no dia 19 do mês de fevereiro. Em comparação com o mesmo período de 2022, que registrou 06 (seis) homicídios – das vítimas Vilma Dilecta Fin, Neocy Fin, Neudi Alberto Fin, Vanderlei Liomoeiro, Deyvid Rios e João Victor Pereira Da Silva – houve uma queda de aproximadamente 65% (sessenta e cinco por cento) dos casos.
Para o delegado coordenador da Divisão de Investigação Criminal de Fronteira (DIC-Fron) de Chapecó, Vagner Papini, a redução no número de homicídios ocorre por diversos fatores, dentre eles a junção de esforços entre as forças de segurança, bem como a dedicação e o comprometimento dos policiais civis responsáveis pela apuração dos crimes.
O elevado número de resolução dos homicídios registrados em Chapecó, digno de países desenvolvidos, reduz o sentimento de impunidade, pela identificação e prisão dos suspeitos, e, por consequência, melhora a prevenção a mortes violentas, de modo que se transmite um recado bem claro ao cidadão: “se matar, será identificado e punido”.