O Município de São Miguel do Oeste confirmou os seus dois primeiros casos de dengue neste ano e o número de focos do mosquito transmissor da doença está em 232. No ano passado, neste mesmo período, os casos confirmados já eram 25, e os focos, 292.
Apesar de, em termos comparativos, os números de agora serem melhores, o risco de transmissão atual é considerado alto, segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), concluído esta semana pela equipe de Combate a Endemias da Secretaria Municipal de Saúde.
“Nessa época do ano, geralmente acontece um aumento dos casos de dengue e, por isso, estamos alertando a população no sentido de que redobre os cuidados, para não repetirmos o cenário do ano passado, quando a cidade foi considerada infestada pelo mosquito e vivenciamos uma epidemia de dengue”, ressalta o coordenador, Renério Dill.
Ele explica que, durante a realização do LIRAa, foram realizadas 930 visitas técnicas em imóveis, distribuídos em todos os bairros da cidade. O trabalho resultou na coleta de larvas e identificação de 38 focos do mosquito Aedes aegypti, concentrados em materiais espalhados nos terrenos, como potes, lonas, prato dos vasos de flores, caixas d’água da coleta de chuva, baldes e pneus. O restante dos focos estava em armadilhas monitoradas pela equipe.
“Os materiais que não têm mais utilidade devem ser descartados corretamente no lixo, e é importante que cada um faça a sua parte, mantendo os seus terrenos limpos, eliminando locais ou recipientes que possam acumular água parada e evitando criadouros do mosquito”, destaca.