A fumaça tóxica liberada após o incêndio em uma indústria de produtos químicos em Xanxerê, Oeste de Santa Catarina, é monitorada pela Defesa Civil. Segundo o coordenador regional do órgão no município, Luciano Peri, nesse momento não há risco de outras regiões catarinenses serem afetadas. O fogo começou no início da tarde deste domingo (12).
Peri afirmou que as condições do tempo ajudam a dissipar a fumaça, e diminui o risco de afetar outras regiões. No entanto, ele ressaltou que essa condição ainda é avaliada, e pode sofrer alterações.
— Nós estamos monitorando a puma de fumaça, em função da condição de tempo, nesse momento, importante ressaltar que ela não tem o risco de afetar outro município, região do Estado ou Estados —disse.O coordenador ainda disse que, até o momento, não houve nenhuma ocorrência de saúde relacionada às pessoas que tiveram contato com a fumaça. Mas segundo ele, é preciso identificar todas as substâncias queimadas, o que ainda não foi possível.
Após o incêndio, a Defesa Civil de Xanxerê orientou que os moradores fechassem as janelas de casa.
— A orientação para fechar as janelas foi para evitar o contato. A pessoa que tiver contato pode sentir uma pequena irritação de olhos, se a pessoa apresentar algo, além disso, deve acionar o Corpo de Bombeiros. Via de regra, a gente não teve até agora nenhum registro de ocorrências — explicou o coordenador.De acordo com Peri, a fábrica fica em local afastado da área urbana. Ele explica que o vento, que está em direção leste, ajudou a afastar a fumaça do centro da cidade.
O coordenador disse, ainda, que o fogo já está controlado, e que agora os bombeiros realizam o combate mais direcionado das chamas. A Defesa Civil trabalha para minimizar possíveis danos ambientais que o incêndio pode causar.
As causas do incêndio ainda não foram divulgadas.