VIOLÊNCIA - 05/04/2023 23:00

Creche de Blumenau abrigava 140 crianças no momento do ataque

A instituição possui, ao todo, 240 matriculados, e atende berçário, pré-escola e contraturno escolar
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Cerca de 140 crianças estavam dentro da creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), no momento em que o local foi alvo de um ataque praticado por um homem de 25 anos e que deixou quatro crianças mortas. 

São 240 crianças matriculadas no local, que atende berçário, pré-escola e contraturno escolar. As informações foram repassadas pelo proprietário da creche, Aparecido Vicente. Ele e a esposa são donos da escola há 15 anos.

Durante a tarde e a noite desta quarta, os proprietários e funcionários permaneceram no local para entregar a pais os pertences – como mochilas – deixados pelas crianças após o ataque.

A creche planeja reabrir as portas na próxima quarta-feira (12).

Como o ataque aconteceu?

O autor teria pulado o muro da escola infantil Cantinho Bom Pastor, uma instituição de ensino particular localizada na Rua Caçadores, bairro Velha. Segundo a polícia, ele tinha uma machadinha, com a qual atacou as crianças que estavam no parquinho. 

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, informou durante entrevista coletiva nesta quarta-feira que todas as vítimas eram filhos únicos.  

Além delas, outras cinco crianças ficaram feridas e foram encaminhadas para atendimento médico. A vice-prefeita de Blumenau, Maria Regina Soar, afirmou que o quadro de quatro crianças feridas que foram levadas ao Hospital Santo Antônio é estável. Segundo Maria Regina, elas devem receber alta dentro de 24 horas. Uma quinta foi atendida e liberada em seguida

Após a ação, o homem se entregou em um batalhão de Polícia Militar localizado a cerca de dois quilômetros da escola. Ele foi preso.

A Polícia Civil informou, em entrevista coletiva nesta quarta-feira (5), que o homem deve ser indiciado por quatro homicídios triplamente qualificados e também quatro tentativas de homicídio.

O Grupo WH Comunicações não irá publicar os nomes do autor e das vítimas do ataque, assim como imagens explícitas do crime. A decisão editorial foi feita em respeito às famílias e ao ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), também para não compactuar com o protagonismo de criminosos.

Fonte: Gaúcha ZH
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