Com as mudanças, a Faixa 3 do programa habitacional passa a beneficiar famílias com renda mensal de até R$ 8.000. O grupo pode usufruir de taxas de juros abaixo das praticadas no mercado, entre 7,16% e 7,66% ao ano, e de um prazo de 35 anos para o pagamento.
"Os resultados indicam uma demanda média anual estimada de 1.618 financiamentos para imóveis com valores entre R$ 180 mil e R$ 264 mil. Isso significa que apenas uma fração das famílias elegíveis estaria interessada em financiar um imóvel pelo programa em 2023", afirma Pedro Tenório, economista do DataZAP+.
A projeção leva também em conta que a capital paulista tem mais de 2,5 milhões de domicílios disponíveis com valores mínimos de R$ 180 mil. Há ainda a avaliação dos imóveis transacionados entre setembro de 2019 e setembro de 2021, com preços que se enquadram nas faixas de valor analisadas.
“A partir dos resultados obtidos, a expectativa é que o aumento do valor máximo do imóvel na Faixa 3 do Minha Casa, Minha Vida impulsione o mercado imobiliário em São Paulo e proporcione a realização do sonho da casa própria a um número maior de famílias”, destaca Tenório.
A Caixa começou na última sexta-feira (7) as contratações com as novas condições aprovadas para financiamento imobiliário pelo Minha Casa, Minha Vida com recursos do FGTS para habitação popular.
O subsídio para complementação da compra do imóvel pelo programa também aumentou. O valor máximo, que antes chegava a até R$ 47,5 mil, agora é de até R$ 55 mil. O benefício reduz o valor da entrada para famílias com renda de até R$ 4.400.
Para famílias das Faixas 1 e 2, com renda de até R$ 4.400, o limite do valor do imóvel passa a variar entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, a depender da localidade do imóvel.