A premiação, que neste ano aconteceu na Bodegas Beronia, um vinhedo renomado na região Rioja, na Espanha, é responsável por eleger as melhores vinícolas do mundo. Além da vinícola argentina – que também foi eleita a melhor da América do Sul – outra sul-americana está no top 5: a chilena Vik ficou em terceira posição.
Fundada em 1902, a Bodega Catena Zapata da Argentina é conhecida por seu papel pioneiro na ressurreição da variedade de uva Malbec e na descoberta de terroirs de altitude extrema no sopé andino da cidade Mendoza.
Neste ano seis vinícolas da América do Sul ficaram entre os 10 melhores vinhedos. Entre os europeus, a Bodegas Marqués de Riscal, da Espanha, e mais dois vinhedos ficaram entre os primeiros dez melhores e outros seis da Europa figuram entre os top 20.
Da lista, entre as posições 51 e 100, ficaram vinícolas emblemáticas da Espanha, Chile, França, Estados Unidos, Portugal e África do Sul. Neste ano, a premiação incluiu estreantes do Canadá, Hungria, Japão e Eslovênia, além de duas vinícolas da China.
Em seu terceiro ano, a lista oferece uma visão geral das melhores experiências vinícolas. Não há critérios pré-determinados, além de ser aberto ao público em geral, mas há regras de votação que devem ser respeitadas. Os eleitores são convidados a indicar as experiências gerais que considerarem como as melhores do mundo e que recomendariam a alguém.
A lista é criada a partir dos votos da The World’s Best Vineyards Academy, composta por pouco menos de 500 especialistas globais em vinhos e viagens. Para criar a academia, o mundo é dividido em 22 regiões, cada uma com uma cadeira da academia. A presidência da academia recruta 36 eleitores que representam a região.
De acordo com os organizadores, ao menos 25% dos painelistas de cada região mudam a cada ano para garantir novas perspectivas.