A estabilidade do segmento surge após tombo de 1% do setor em maio. Cristiano Santos, gerente responsável pela PMC (Pesquisa Mensal de Comércio), explica que o desempenho do comércio nos seis primeiros meses do ano é marcado pela perda de força após a disparada de 4,1% no primeiro mês do ano.
"O primeiro semestre fecha em alta muito por conta do crescimento concentrado em janeiro. Depois, os resultados são mais tímidos, com variações mais próximas a 0%” afirma Santos.
No índice acumulado dos últimos 12 meses, o comércio varejista marcou seu nono mês consecutivo no campo positivo, com alta de 0,9%. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o volume de vendas teve alta também de 1,3%.
O período entre janeiro e junho é marcado pelo avanço de quatro das atividades pesquisadas, com destaque para o ramo de combustíveis e lubrificantes, que acumula 14,5% de ganho em relação ao mesmo período de 2022. Em 12 meses, o salto é de 21,1%.
O ramo de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo também pressionou o resultado positivo do comércio varejista no primeiro semestre. O setor acumula crescimento de 2,6% no ano em junho, com destaque para o resultado de abril, quando registrou alta de 3,6%.
Completam as atividades com alta nos seis primeiros meses de 2023 os ramos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+2,2%) e de móveis e eletrodomésticos (+1%).