Santa Catarina é atingida por uma onda de calor escaldante nesta quarta-feira (23). As temperaturas podem chegar a 36ºC no Norte, e giram em torno dos 35º em todo o litoral, segundo a Epagri/Ciram, órgão que monitora as temperaturas no estado.
Até mesmo na Serra, que recebe turistas em busca do frio e da neve nesta época do ano, as temperaturas sobem. Na região, e nas demais do estado, os termômetros devem marcar entre 30ºC e 33ºC. Outro inverno quente como este foi registrado há 62 anos.
Conforme a Epagri/Ciram, Santa Catarina o último mês de julho tão quente quanto o de 2023 foi em 1961. A temperatura atípica durante o inverno é influenciada pelo fenômeno El Niño e continua atingindo o estado durante o mês de agosto.
Veja a temperatura por região para esta quarta (23)
Extremo Oeste – Máxima de 33 ºC
Oeste – 30ºC
Meio-Oeste – 30ºC
Planalto Sul – 29ºC
Litoral Sul – 36ºC
Vale do Itajaí – 34ºC
Grande Florianópolis Serrana – 31 ºC
Grande Florianópolis litorânea – 34 ºC
Planalto Norte – 30ºC
Litoral Norte – 36ºC
Temporais nesta quarta
O sol vai aparecer o dia todo no estado e o tempo vai permanecer seco. Entretanto, áreas da Serra catarinense e de Criciúma, no Sul, têm previsão de pancadas de chuvas e temporais isolados, que podem chegar com granizo.Apesar de um dia de verão em Santa Catarina, a temperatura volta a ficar mais amena durante o período da noite. Na quinta-feira (24), o tempo volta a mudar e há chance de pancadas de chuva em algumas regiões.
Entenda o fenômeno El Ninõ
Segundo o International Research Institute for Climate and Society, o El Niño têm as seguintes características:- tende a se desenvolver entre abril e junho
- atinge o pico entre outubro e fevereiro
- dura entre 9 e 12 meses,
- pode persistir por até aproximadamente 2 anos
- recorre em intervalos de 2 a 7 anos
O El Niño é a fase positiva do fenômeno chamado El Niño Oscilação Sul (ENOS). O calor é reforçado no verão e o inverno se torna menos rigoroso. Isso ocorre porque ele dificulta o avanço de frentes frias no país.
O ar se torna mais seco e passa a circular para baixo, o que dificulta a formação de chuva e está associado a períodos de secas.