O histórico de resolução dos casos de sequestro em Santa Catarina está mantido. A caso da garota de 10 anos levada do pai quando chegava em casa, em Criciúma, na noite de quarta-feira (22), durou 24 horas. Neste período, a Polícia Civil catarinense conseguiu efetivar mais um resgate de vítima sem pagamento de valores para os bandidos e com a prisão dos envolvidos. Assim, sob o comando da Divisão Antissequestros da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), o Estado mantém 100% de sucesso nestes casos.
Desde o começo da década de 1980, não houve qualquer pagamentos aos criminosos e todos os resgates das vítimas foram feitos ainda nos cativeiros. A mesma situação ocorreu no caso da menina de Criciúma. Os detalhes devem ser divulgados pela Polícia Civil ao longo do dia.
Nestes mais de 40 anos, foram pelo menos 30 casos resolvidos pelos policiais, todos com a presença da divisão antissequestros da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). Por anos, ela foi comandada pelo delegado Renato Hendges, o Renatão, que morreu em 2016.
Atualmente, a unidade é chefiada pelo delegado Anselmo Cruz, que foi quem coordenou os trabalhos feitos no Sul de Estado entre a quarta e quinta-feira.