A declaração foi dada pelo diretor durante audiência conjunta das Comissões de Minas e Energia e Fiscalização Financeira na Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 29.
Percebemos e conseguimos, no dia subsequente, identificar onde tudo tinha começado. O chamado ‘evento-zero’, foi a abertura de linha no Ceará ligando Quixadá à Fortaleza. Esse desligamento não foi a causa do fenômeno, pois o sistema Brasileiro tem a capacidade de resistir a uma perda simples dessa natureza”, disse Ciocchi. “Nós identificamos uma grande perturbação de abertura de linhas em um tempo de 600 milissegundos, tempo que não é humano”, continuou, descartando a interferência humana.
Nós não tínhamos nenhuma situação que chamasse atenção e fosse da dimensão humana. Ou seja, não houve explosão de grande transformador, não houve paralisação de grande usina hidrelétrica, não houve saída de uma grande linha de transmissão.
Não tivemos nenhuma intempérie. Logo a seguir, houve uma série de desconexões”, esclareceu Ciocchi. O apagão do dia 15 de agosto atingiu 25 Estados e o Distrito Federal, sendo que apenas Roraima não foi afetado, já que não está interligado com o restante da rede.