POLÍCIA - 29/08/2023 19:32

Professor envolvido no desaparecimento de menina de 12 anos ficará preso preventivamente em SC

Homemr foi preso em flagrante no último domingo (27), durante abordagem policial em Joinville
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Professor envolvido no desaparecimento de menina de 12 anos ficará preso preventivamente em SC – Foto: PRF/Divulgação

O professor que está sendo investigado pelo desaparecimento de uma menina de 12 anos em Pomerode, no Vale do Itajaí, passou por audiência de custódia na segunda-feira (28).

O homem foi preso no último domingo (27), às margens da BR-101, em Joinville, durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A menina foi localizada na casa dele, escondida no fundo falso de uma cama.

De acordo com a Polícia Civil, ela foi mantida em cárcere privado, mas não sofreu nenhum tipo de violência.

Professor ficará preso preventivamente

Professor de matemática da menina, o homem de 55 anos foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, cárcere e sequestro para fins libidinosos e fraude processual.

Segundo informações do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o investigado foi ouvido em audiência de custódia na tarde de segunda-feira (28). Ele teve a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva pelo juízo da Vara Criminal da comarca de Pomerode.

Relembre o caso

O desaparecimento de uma menina de 12 anos em Pomerode mobilizou as forças de segurança de Santa Catarina no último final de semana. O suspeito de envolvimento no caso foi encontrado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Joinville.

Em coletiva de imprensa realizada na segunda-feira (28), a Polícia Civil informou detalhes da investigação.
De acordo com a corporação, na tarde de sábado (26), o delegado esteve na casa do suspeito, que se demonstrou surpreso e disse que não via a menina desde sexta-feira (24).

O pai também ligou para o professor no sábado de manhã pedindo ajuda. Ele disse que iria ajudá-lo, mas que não tinha informações do paradeiro dela, mesmo mantendo a jovem em casa, dentro do esconderijo.

Durante a madrugada daquele dia, a Polícia Civil foi até a casa da menina e pegou algumas peças de roupas para auxiliar nas buscas e facilitar no reconhecimento feito pelo cachorro da polícia.

O cachorro identificou vestígios de que a menina teria passado ou estaria na casa. Uma mochila com roupas da criança estava em cima da cama. Além disso, de acordo o delegado, um celular quebrado foi encontrado dentro da casa.

Mais tarde os policiais descobriram que o professor teria saído. A placa do veículo foi identificada e em contato com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), foi possível constatar que ele estaria transitando na região de Joinville.

Na abordagem policial, o suspeito confessou que a menina estava na residência. Aos policiais, ele disse que cerrou pelo menos metade da cama para dar espaço, pedindo para que ela ficasse escondida até que ele retornasse para casa.

O suspeito ainda confessou que queria morar junto com a jovem e que esperava uma aprovação em um concurso público para dar aula na rede pública de ensino do Paraná.

Os policiais também descobriram que a menina tinha um celular, presente do professor após os pais terem confiscado o seu durante as férias escolares. Assim, segundo o professor, os dois poderiam manter contato através das redes sociais.

Com medo de ser descoberto, já que o celular era de propriedade dele, o professor saiu de casa na manhã de domingo (27) e foi até a BR-470, sentido Navegantes. O celular foi ligado e próximo da região de Joinville, arremessado no rio.

Fonte: ND+
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