Mesmo em baixa, a taxa de desemprego revelada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) equivale a 8,5 milhões de pessoas ainda em busca por uma colocação profissional.
O resultado representa uma redução de 6,3% do número de desempregados em relação aos três meses anteriores e de 3,8% na comparação ao mesmo período de 2022. Na comparação trimestral, o número de pessoas ocupadas voltou a crescer após dois trimestres em queda, totalizando 99,3 milhões.
“Após a pandemia, tivemos um período de recuperação da população ocupada onde registramos aumentos intensos disseminados pelas atividades. À medida que esse processo de recuperação se consolida, os acréscimos voltam a ser mais influenciados pelas características econômicas e sazonais de cada atividade. Com isso, na perspectiva anual, o crescimento passa a ser menos intenso”, explica Adriana.
No trimestre finalizado em julho, o aumento da ocupação foi puxado pelo grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 593 mil novos funcionários. Em seguida, aparecem as áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (mais 296 mil pessoas).
“No grupo da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais o que puxou no trimestre foi o aumento em educação e saúde, tanto no setor público como no privado. Na comparação anual, a maior influência veio da área da saúde", revela a coordenadora da Pnad. Sobre o segundo destaque do período, Adriana cita como destaque os ramos de tecnologias da informação.