DESEMPREGO - 31/08/2023 09:27

Desemprego no Brasil recua para 7,9% em julho, menor nível desde 2014

Taxa representa que 8,5 milhões ainda buscam, sem sucesso, por uma colocação no mercado de trabalho, mostra IBGE
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A taxa de desemprego no Brasil manteve a recente trajetória de queda e atingia 7,9% da população no trimestre encerrado em julho. O percentual representa a menor taxa de desocupação para o período desde 2014 (6,7%) e o mais baixo nível geral desde fevereiro de 2015 (7,5%).

Mesmo em baixa, a taxa de desemprego revelada nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) equivale a 8,5 milhões de pessoas ainda em busca por uma colocação profissional.

Adriana Beringuy, coordenadora da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), explica que o recuo da taxa de desocupação apurada entre os meses de maio e julho reflete, principalmente, o aumento do número de pessoas trabalhando.

O resultado representa uma redução de 6,3% do número de desempregados em relação aos três meses anteriores e de 3,8% na comparação ao mesmo período de 2022. Na comparação trimestral, o número de pessoas ocupadas voltou a crescer após dois trimestres em queda, totalizando 99,3 milhões.

“Após a pandemia, tivemos um período de recuperação da população ocupada onde registramos aumentos intensos disseminados pelas atividades. À medida que esse processo de recuperação se consolida, os acréscimos voltam a ser mais influenciados pelas características econômicas e sazonais de cada atividade. Com isso, na perspectiva anual, o crescimento passa a ser menos intenso”, explica Adriana.

Setores

No trimestre finalizado em julho, o aumento da ocupação foi puxado pelo grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 593 mil novos funcionários. Em seguida, aparecem as áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (mais 296 mil pessoas).

“No grupo da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais o que puxou no trimestre foi o aumento em educação e saúde, tanto no setor público como no privado. Na comparação anual, a maior influência veio da área da saúde", revela a coordenadora da Pnad. Sobre o segundo destaque do período, Adriana cita como destaque os ramos de tecnologias da informação. 

"Em julho, apesar de apenas três grupamentos terem mostrado altas significativas, vários interromperam movimentos de queda, como é o caso de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, construção, comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e outros serviços”, completa a pesquisadora.
Fonte: R7
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