O ciclone ameaçador que atua sobre Santa Catarina nesta segunda-feira (4) acende o alerta nacional do governo brasileiro. De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o Estado está em alerta vermelho para ocorrências oriundas do fenômeno.
Segundo o Inmet, a chuva traz “grande perigo” para Santa Catarina, associada aos ventos fortes do ciclone.
O ciclone deve passar principalmente na cidade de São Borja, a quase 600 quilômetros da capital Porto Alegre, e depois vai se deslocar rapidamente em direção ao sudeste. A previsão do Inmet é de que ele atinja o oceano Atlântico por volta das 9h e depois se desloque para alto-mar.
Instruções do Inmet sobre o ciclone
- Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda);
- Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).
4 mortos pelo ciclone
As vítimas foram registradas em Passo Fundo, Mato Castelhano e Ibiraiaras. Em Passo Fundo, um homem morreu eletrocutado em sua residência durante o temporal. Em Mato Castelhano, um homem morreu ao ter sua caminhonete arrastada pela correnteza de um rio. Em Ibiraiaras, duas pessoas morreram ao ficarem presas em um carro que tentava atravessar um rio e foi levado pela força da água.
TEMPO | Situação da ponte em Serafina Corrêa, na Serra Gaúcha, após chuva acima de 250 mm. Camping está debaixo d’água. Ponte deveria estar fechada por razões de segurança depois do desastre de uma década atrás em Agudo durante enchente. ???? Rádio Odisseia pic.twitter.com/mMrT81Bpf6
O que é um ciclone?
El Niño pode trazer ‘epidemia’ de ciclones
O El Niño promete influenciar a primavera em Santa Catarina que deve trazer calor, ciclone e muita chuva. De acordo com a Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), o Estado pode sofrer com chuva acima da média.
Afinal, o que é o El Niño?
Segundo o portal “muito geomática” o evento costuma ocorrer em intervalos de dois a sete anos e provoca diversas alterações climáticas globais e inúmeros prejuízos socioeconômicos e ambientais às regiões afetadas.