Segundo o engenheiro da Gomes e Gomes, Luiz Neto, “ficou evidente que a questão estrutural do reservatório atendeu aos esforços sofridos”.
Cobrada para corrigir os vazamentos na estrutura, a empresa informou a realização do chamado teste de estanqueidade, que serviria justamente para identificar a fuga d’água.
Quanto ao cronograma dos reparos, o engenheiro sugeriu ajustes na impermeabilização por etapas, “iniciado pela célula que apresentou o menor número de vazamentos, para que as correções possam ser feitas o mais breve possível”. O objetivo era colocar a estrutura logo em operação.
O engenheiro sanitarista Mauricio Silva Andrade, da Casan, enviou email para a construtora, com cópia para o gerente de Construção da Casan, Felipe Costa Leite, e para Marcelo Vasconcelos Araújo e Guilherme Cardoso Vieira, ambos da Casan.
“A gerência de operacional da Casan informou que na noite de ontem [9 de maio] a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal foram acionados pela população devido às infiltrações apresentadas pela estrutura dos reservatórios do Monte Cristo.
O gerente Felipe reforçou a preocupação da Casan pouco tempo depois, às 15h42. “Essa situação é extremamente preocupante e já tem tomado proporções enormes”.
Felipe ressaltou que era preciso intervenção da construtora de forma urgente para reparar os pontos identificados e realizar uma revisão geral do sistema de impermeabilização.
A resposta da construtora veio no dia seguinte, às 15h35, para Mauricio, Felipe, Marcelo e Guilherme, com a inclusão de José Roberto Gomes, da construtora. Quem responde é o engenheiro civil Luiz Neto.
Ele explicou que o teste de estanqueidade de um reservatório é um procedimento comum e indica pontos de infiltração.
“Foi a primeira vez que foi colocado água neste reservatório. Porém, pelo desconhecimento e falta de informação de alguns moradores de que se tratava de um teste de estanqueidade, os mesmos acionaram a Defesa Civil e os bombeiros, por isto tomaram tais proporções, porém ficou evidente que a questão estrutural do reservatório atendeu aos esforços sofridos”, argumetou.
Na resposta, Luiz também diz que o procedimento para encher o reservatório foi executado pelo setor de operação da Casan, liberando vazão baixa de água para que o reservatório demorasse vários dias para ficar cheio e que o mesmo fosse recebendo a carga e fosse avaliado.
“Vimos que não havia fissuras e a estrutura estava intacta. Fomos comunicados pelo engenheiro Mauricio na segunda-feira (9/5/2022) sobre a ocorrência de vazamentos. Nós já tínhamos ciência de algumas infiltrações, mas como tinha chovido bastante nos dias anteriores impossibilitou a localização com exatidão dos pontos de ocorrência”.
“O reservatório não apresentou nenhum ponto de falha estrutural, ressaltamos que as infiltrações são comuns neste tipo de teste.”
“Posteriormente passaríamos para outra célula. Estes reparos serão executados assim que recebemos os materiais necessários. Fizemos um levantamento do material para a execução destes serviços, e estamos aguardando o prazo de entrega dos fornecedores, assim que tivermos este levantamento de prazo podemos fazer a programação mais precisa do início deste reparo.”