temperaturas abaixo de zero - 09/09/2023 07:32

Caminhoneiro de Chapecó está há 20 dias preso em nevasca entre Argentina e Chile

O caminhoneiro Gilson Dotto saiu com o caminhão carregado no dia 16 de agosto e não tem previsão de chegada ao destino
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O caminhoneiro Gilson e a esposa tentam ocupar o tempo com os colegas enquanto esperam a liberação para passar. – Foto: Gilson Dotto/Divulgação/

O caminhoneiro Gilson Dotto e a esposa Sônia saíram de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, no dia 16 de agosto, rumo ao Chile. O objetivo era descarregar uma carga de carnes entre os dias 22 e 25 de agosto na cidade de Santiago, capital chilena. Porém, eles foram impedidos de chegar ao país devido uma nevasca que atinge a fronteira entre a Argentina e o Chile.

A estrada coberta pela neve e as temperaturas abaixo de zero na fronteira com a Argentina não permitem a passagem. Eles estão parados há 20 dias em um posto de combustíveis em São Martin, província de Mendonza, na Argentina.

“Só nos resta esperar. A previsão que temos é a liberação ocorra no dia 13 de setembro, mas não sei se vamos conseguir sair neste dia porque têm muitos caminhões na frente. São mais de 10 mil parados pelo que ficamos sabendo”, revelou o motorista em entrevista ao ND+.

Gilson é motorista do Transportes Gral, uma empresa catarinense, com sede em Chapecó, que realiza transporte nacional e internacional há mais de 50 anos. Assim como ele, outros caminhoneiros da mesma empresa vivem o empasse de não conseguir chegar ao território chileno para descarregar.

Enquanto aguardam, eles precisam ficar acampados provisoriamente no posto de combustíveis, onde se alimentam, realizam a higiene pessoal e as atividades diárias.

O caminhão de Gilson está carregado de carne, assim como o de outro colega. Já o terceiro caminhoneiro espera com uma carga de fraldas. Sobre o risco de perda da carga, o caminhoneiro diz que não existe uma vez que é bem resfriada e segura.

Além de Gilson, estão parados no mesmo grupo os caminhoneiros Rubens Salomão e a esposa, que saíram do Paraná, e também José Francisco, que saiu de Minas Gerais.

“Sou caminhoneiro há pouco mais de cinco anos e essa é a primeira vez que passo tanto tempo parado. Antes, tinha ficado o máximo de 7 dias”, revelou Gilson.

Foto: Gilson Dotto/Divulgação/
Fonte: ND+
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