O Grupo Fleury trouxe para o país a novidade, que vai custar R$ 3,6 mil e, em princípio, não terá cobertura pelos planos de saúde. A chegada deste exame no país é importante pelo preço, ele é quase três vezes mais barato que o PET amiloide (um exame de imagem), que custa em torno de R$ 9 mil, e é considerado padrão-ouro para a identificação do quadro clínico.
Além do valor, o PrecivityAD2 é menos invasivo do que o de líquor (esse custa ao redor de R$ 3 500), teste que depende de punção na lombar, isto é, uma agulha é usada para coletar líquido da medula espinhal. “Esse exame é uma análise de proteínas que estão relacionadas à doença de Alzheimer, a beta-amiloide, tau e tau fosforilada.
Segundo o médico, o que destaca o PrecivityAD2 dos demais testes de sangue disponíveis no Brasil é a capacidade de captar alterações na tau e também na tau fosforilada.
Os demais, esclarece ele, focam apenas na proteína beta-amieloide e, por isso, só predizem risco de um quadro clínico estar associado à doença e não tem “capacidade diagnóstica”.
Outro destaque que Dutra lembra é que o PrecivityAD2 não é um exame de triagem, isto é, não serve para check-up, e deve ser aplicado em pacientes que já apresentem sinais e sintomas de declínio cognitivo.