O médico, que também enfrenta condenações anteriores por outros crimes, cumprirá sua pena em regime fechado devido à gravidade do delito. No entanto, devido ao preenchimento dos requisitos legais, ele terá o direito de recorrer em liberdade.
As denúncias que levaram à condenação apontam que os abusos ocorreram em dois momentos distintos: o primeiro em julho de 2015, quando o médico trabalhava em um posto de saúde, e o segundo em setembro de 2018, em uma clínica popular onde atuava como clínico-geral e otorrinolaringologista, especialidade que exercia em seu país de origem.
O magistrado da 1ª Vara Criminal da comarca de Chapecó, responsável pelo caso, destacou que não há dúvidas quanto à veracidade das acusações, uma vez que as vítimas confirmaram os abusos, que ocorreram sob o pretexto de exames médicos. Ele ressaltou que a palavra das vítimas desempenhou um papel crucial na obtenção da condenação, já que crimes dessa natureza geralmente carecem de testemunhas oculares.