É o que apontam os dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) para setembro, divulgado nesta terça-feira, 10, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística).
O resultado reforça que a safra nacional deve registrar novo recorde em 2023 e área a ser colhida é de 77,8 milhões de hectares, o que representa alta de 6,3% (mais 4,6 milhões de hectares) no ano e de 0,4% frente a agosto (mais 338.967 hectares). O ano de 2023 aponta para recordes ainda nas produções da soja, do milho, do sorgo, do algodão herbáceo (em caroço) e do trigo.
A estimativa de produção da soja foi de 151,2 milhões de toneladas e a do milho atingiu 131,7 milhões de toneladas. A produção do arroz foi estimada em 10,1 milhões de toneladas; a do trigo em 10,5 milhões de toneladas; a do algodão herbáceo (em caroço), em 7,6 milhões de toneladas; e a do sorgo, em 4,1 milhões de toneladas. “Com o fim da colheita da 1ª e 2ª, pode-se dizer que milho, soja, sorgo e algodão já consolidaram o recorde.
O trigo ainda está no campo, com previsão de término da colheita em novembro. Ainda pode acontecer vários fatores que afetem a produção do trigo, pois a cultura é muito sensível ao clima”, detalhou o gerente do LSPA, Carlos Barradas, à Agência de Notícias do IBGE.
Ele permite não só o acompanhamento de cada cultura investigada, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita, no ano civil de referência, como também o prognóstico da safra do ano seguinte, para o qual é realizado o levantamento nos meses de outubro, novembro e dezembro.