Chuvas no Oeste - 17/10/2023 16:55

Cidade de SC que ficou embaixo d’água tem prejuízo milionário no agronegócio

Rio do Oeste, no Alto Vale, vive situação de enchente há 10 dias
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Rio do Oeste durante a enchente deste mês (Foto: Prefeitura de Rio do Oeste, Divulgação)

Um levantamento feito pela prefeitura de Rio do Oeste e Epagri mostrou que a pequena cidade do Alto Vale teve prejuízos que correspondem a 10% do próprio PIB. Foram R$ 19,7 milhões de perdas em diversas frentes do agronegócio.

A agricultura é o grande impulsionador econômico de Rio do Oeste. Com as chuvas intensas desde a primeira semana de outubro, que atingiram todas as localidades, o município não só enfrentou uma enchente como sentiu no campo o impacto de tanta água.

Foram mais de R$ 19,7 milhões em perdas na agricultura e pecuária, principalmente em plantações de arroz, milho e fumo. Além disso, 1,5 milhão de litros de leite não foram vendidos por problemas ao tentar enviar os produtos, o que resultou em R$ 3,6 milhões de prejuízo. Na suinocultura, o rombo foi de R$ 1,5 milhão.

Para se ter uma noção, o PIB de Rio do Oeste é de R$ 185,4 milhões, conforme dados do IBGE. Ou seja, é como se a cidade tivesse “perdido” 10,6% do Produto Interno Bruto. Isso sem contar os prejuízos em outros setores.

A cidade de 7,7 mil habitantes, também de acordo com a estimativa do IBGE, passa por uma enchente desde o começo do mês. As primeiras ruas ficam alagadas quando o Rio Itajaí do Oeste atinge 6 metros, marca registrada já na quarta-feira (4).

O nível do rio subiu e desceu ao longo dos dias, mas “estacionou” acima dos 10 metros entre segunda-feira (9) e domingo (15). Em queda desde então, moradores começaram a limpeza das casas nesta segunda (16). O trabalho será, também, de contabilizar os demais prejuízos.

Doações

Junto com os trabalhos veio um novo obstáculo: a falta de material de limpeza. Por isso, a prefeitura pede doações. Elas devem ser encaminhadas para a Câmara de Vereadores, onde estão sendo concentrados os produtos e a entrega.

Três abrigos permanecem abertos com mais de 330 pessoas desalojadas. É possível ajudar com dinheiro também, pelo pix [email protected].

Fonte: NSC
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