MÉDICOS ESPECIALISTAS LIDERAM - 22/10/2023 21:39

Confira as 10 profissões com Ensino Superior mais bem remuneradas no Brasil em 2023

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), pessoas com superior completo ganham, em média, quatro vezes mais do quem tem menos de um ano de estudo
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Um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre) mostrou quais são as profissões mais bem remuneradas no Brasil. Com um salário médio que ultrapassa os R$ 18 mil, os médicos especialistas estão no topo da lista, que tem, em seguida, os matemáticos, atuários e estatísticos e médicos gerais.

A pesquisa, assinada pela doutora em Economia e pesquisadora Janaína Feijó, utiliza microdados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao 2º trimestre de 2023 e levou em consideração trabalhadores do setor privado e com Ensino Superior.

— Com a pandemia da Covid-19, muitas transformações tecnológicas que estavam em curso foram aceleradas, gerando uma maior demanda por trabalhadores com conhecimento nas áreas STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemáticas) e uma maior valorização das habilidades socioemocionais — explica a especialista.

Apenas quatro tipos de profissões apresentaram rendimentos maiores do que R$ 10 mil no período, ainda que tenham sofrido redução na ganho médio real na última década: médicos especialistas (R$ 18.475); matemáticos, atuários e estatísticos (R$ 16.568); médicos generalistas (R$ 11.022) e geólogos e geofísicos (R$ 10.011).

O levantamento destaca, ainda, que algumas ocupações ligadas às ciências da tecnologia registraram aumento na valorização salarial na última década. Desenvolvedores de páginas de internet e multimídia ganham 91% a mais do que em 2012, desenvolvedores de programas e aplicativos, 39%, e desenhistas e administradores de bases de dados, 30%.

Ranking dos mais bem pagos

Confira a lista das profissões mais bem pagas no Brasil em 2023 e seus salários médios:

Médicos especialistas (R$ 18.475)
Matemáticos, atuários e estatísticos (R$ 16.568)
Médicos gerais (R$ 11.022)
Geólogos e geofísicos (R$ 10.011)
Engenheiros mecânicos (R$ 9.881)
Engenheiros não classificados anteriormente (R$ 9.451)
Desenvolvedores de programas e aplicativos (R$ 9.210)
Engenheiros industriais e de produção (R$ 8.849)
Economistas (R$ 8.645)
Engenheiros eletricistas (R$ 8.433)

Mais estudo, menos desemprego

Com o estudo do FGV/Ibre, Janaína relaciona a educação como elemento-chave para conquista de bons empregos e, consequentemente, maiores salários.

— Pessoas que têm superior completo ganham, em média, quatro vezes mais do quem tem menos de um ano de estudo; 2,5 vezes mais do os que tem médio incompleto e duas vezes mais do que quem tem superior incompleto — diz o estudo.

Segundo a pesquisadora, há uma relação inversa entre desemprego e nível de instrução, ou seja, quanto maior o grau de escolaridade de uma pessoa, menor as chances de permanecer desempregada.

— Apenas 3,8% das pessoas que têm Ensino Superior completo estão desempregadas. Já entre os que têm médio completo ou não finalizaram o médio essa taxa é de 9,2% e 13,6% — relata a pesquisa.

Salário médio, de acordo com o grau de instrução:

Menos de 1 ano de estudo: R$ 1.396
Fundamental incompleto: R$ 1.652
Fundamental completo: R$ 1.867
Médio incompleto: R$ 1.716
Médio completo: R$ 2.172
Superior incompleto: R$ 2.793
Superior completo: R$ 5.891

Diploma, uma vitória distante

Embora ter formação em Ensino Superior tenha mais probabilidade de proporcionar maiores ganhos salariais no país, apenas 23% da população ocupada no Brasil têm esse nível de instrução. Há dez anos, no entanto, esse percentual era menor, em torno de 14%.

Dos 98,8 milhões de trabalhadores em uma das 126 profissões listadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad Contínua), cerca de 76 milhões (77%) não têm diploma.

Pessoas com Ensino Médio ou Ensino Superior incompleto representam 43% e trabalhadores com Ensino Médio incompleto ou menos somam 34%.

A outra ponta

O estudo também apontou as ocupações com as menores remunerações, conforme os mesmos critérios. Os profissionais das ciências ou intelectuais com Ensino Superior e que trabalham no setor privado com menores rendimentos no Brasil estão associadas ao ensino, principalmente, da educação básica.

Ranking dos menos pagos

Professores do ensino pré-escolar (R$ 2.285)
Outros profissionais de Ensino (R$ 2.554)
Outros professores de Artes (R$ 2.629)
Físicos e astrônomos (R$ 3 mil)
Assistentes sociais (R$ 3.078)
Bibliotecários, documentaristas e afins (R$ 3.135)
Educadores para necessidades especiais (R$ 3.379)
Profissionais de Relações Públicas (R$ 3.426)
Fonoaudiólogos e logopedistas (R$ 3.485)
Professores do Ensino Fundamental (R$ 3.578)

Fonte: Gaúcha ZH
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