VENDAS NO VAREJO - 08/11/2023 09:57

Vendas no varejo crescem 0,6% setembro, com alta de supermercados

Setor de compras para a casa avançou 1,6% no mês e está 9,1% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020
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Maior impacto do mês foi do setor de supermercados AGÊNCIA BRASIL (ARQUIVO) / VALTER CAMPANATO

Depois de apresentar retração de 0,1% em agosto, as vendas no comércio varejista cresceram 0,6% na passagem para setembro, com a maior contribuição positiva vinda do setor de supermercados. No ano, o varejo acumula alta de 1,8%, e em 12 meses, a elevação é de 1,7%, segundo dados da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio), divulgados nesta quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Nesse cenário, o setor opera 4,9% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, mas ainda está 1,5% abaixo do maior nível da série histórica da PMC, de outubro do mesmo ano. 

No varejo restrito, das oito atividades analisadas, somente três ficaram no campo positivo: Móveis e Eletrodomésticos (2,1%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,6%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (0,4%). O maior impacto do mês foi do setor de hiper e supermercados, que está 9,1% acima do patamar pré-pandemia.

“Esse é um setor que pesa muito no indicador e, com avanço de 1,6%, acabou ajudando o varejo a sair da margem de estabilidade. Um dos fatores principais para o resultado dessa atividade é a escolha orçamentária das famílias, que está voltada para os itens de primeiras necessidades. Com o aumento da população ocupada e da massa de rendimento, as pessoas estão usando o rendimento habitual para os gastos em hiper e supermercados, e não está sobrando [dinheiro]  para concentrar em outras atividades”, avalia Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

Na passagem de agosto para setembro, o setor de hiper e supermercados estava pesando cerca de 56% do total do varejo.

O maior impacto negativo veio do setor de combustíveis e lubrificantes (-1,7%), que tem o segundo maior peso no varejo. A queda da atividade veio após dois meses seguidos no campo positivo. "Houve crescimento de receita dos postos de gasolina, mas não o suficiente para ganhar da inflação”, destaca o pesquisador.
No varejo ampliado, o setor de Veículo e motos, partes e peças recuou 0,9%, e o de Material de construção caiu 2,0%.

Além de Combustíveis e lubrificantes, outras quatro atividades do varejo restrito que tiveram variações negativas foram:  Tecidos, vestuário e calçados (-1,1%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,1%).

Frente a agosto, o varejo teve em setembro resultados positivos em 13 dos 27 estados do Brasil (considerando também o Distrito Federal), com destaque para as altas de 3,1% do Rio de Janeiro, de 2,9% do Ceará, e de 2,0% de Mato Grosso (2,0%).

Outras 13 Unidades da Federativas ficaram no campo negativo, com destaque para Roraima (-2,7%), Rio Grande do Sul (-2,8%) e Espírito Santo (-2,6%). O volume de vendas de Tocantins ficou estável (0,0%) nessa comparação.

Crescimento na comparação anual

Na comparação com setembro de 2022, o volume de vendas do varejo brasileiro avançou 3,3%, registrando seu quarto crescimento consecutivo.

Nessa mesma comparação, a PMC mostra que quatro das oito atividades pesquisadas cresceram: Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com alta de 7,5%, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (5,9%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,8%) e Móveis e eletrodomésticos (2,0%).

Os outros quatro segmentos apresentaram recuo frente a setembro do ano passado: Livros, jornais, revistas e papelaria tiveram queda de 18,3%, Outros artigos de uso pessoal e doméstico caíram 9,1%, Combustíveis e lubrificantes (-8,7%) e Tecidos, vestuário e calçados (-2,6%).

No varejo ampliado, na comparação interanual, houve crescimento em Veículos e motos, partes e peças (8,9%) e em Atacado especializado de produtos alimentícios bebidas e fumo (7,0%). No setor de Material de construção foi observada queda de 5,6%.


Fonte: R7
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