Em falta, estão os imunizantes de tetra viral, que previne doenças como sarampo, caxumba, rubéola e varicela; meningocócica C, contra a meningite; e a tríplice bacteriana, que previne difteria, tétano e coqueluche.
De acordo com a SES, o motivo é a indisponibilidade dos imunizantes no estoque do Ministério da Saúde, órgão responsável pela compra e distribuição das doses a todos os estados brasileiros.
Para evitar que a população não fique sem as vacinas, a secretaria fez duas substituições. A vacina tríplice bacteriana está sendo substituída pela vacina pentavalente, enquanto a meningocócica C foi trocada pela vacina meningocócica ACWY.
O que diz o Ministério da Saúde
Especificamente sobre a vacina contra a varicela, o Ministério afirma que, em março deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou a interrupção da distribuição das vacinas tetra viral (contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela) e monovalente (contra varicela) devido a modificações identificadas no processo de fabricação dos imunizantes. A nova metodologia de produção passou a ser usada pela fabricante GlaxoSmithKline (GSK), depois de aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA).
O Ministério da Saúde ainda pontua que a suspensão temporária das entregas da vacina contra a varicela ocasionou a diminuição dos estoques nos estados e municípios, o que será normalizado com novas remessas a partir dos meses de novembro e dezembro.