O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) resgatou, somente neste ano, mais de 2,8 mil trabalhadores em condições análogas à escravidão no país.
Durante a fiscalização, de janeiro até novembro, foram visitados 516 estabelecimentos urbanos e rurais, o que possibilitou o pagamento de R$ 10.880.087,37 em verbas salariais e rescisórias às pessoas resgatadas.
No ano de 2022, 2.587 trabalhadores foram encontrados e resgatados pela fiscalização, em 531 ações realizadas, com pagamento de R$10.451.795,38 em indenizações trabalhistas.
A região Sudeste foi onde aconteceu o maior número de ações e resgates, com 192 estabelecimentos fiscalizados e 1.043 trabalhadores resgatados, seguido do Centro-Oeste, com 103 fiscalizações e 720 resgates.
O Sul veio em seguida, com 475 trabalhadores resgatados e 76 ações realizadas. Em Santa Catarina os números apontam 45 pessoas. No Nordeste, foram realizadas 83 ações e 450 resgates. No Norte, 159 resgatados e 62 ações realizadas pelo MTE.
Setores
O cultivo de café foi o setor com a maior quantidade de resgatados, registrando 300 pessoas, passando à frente do setor da cana-de-açúcar, com 258, que liderava os dados até junho deste ano.
A população que deseja fazer denúncias de trabalhos análogos à escravidão, pode acessar de forma sigilosa este link e registrar a ocorrência.