DESEMPREGO - 04/12/2023 10:29

SC fecha trimestre com desemprego em 3,6%, menor índice na região Sul

Dados são do IBGE e refletem trimestre entre agosto e outubro
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Arte: WH3 

Santa Catarina fechou o terceiro trimestre de 2023 com o desemprego em 3,6%. A taxa, pouco maior que no trimestre anterior (era de 3,5%) ainda é uma das menores do Brasil, e a menor entre os estados da região Sul, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Essa taxa significa que há, no Estado, cerca de 147 mil pessoas desempregadas, com mais de 14 anos que não têm ocupação e seguem em busca de vagas no mercado de trabalho. No Brasil, o índice é de 7,6%, ou seja, 8,3 milhões de pessoas.

A psicóloga e diretora de Diversidade e Sustentabilidade da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) de Santa Catarina, Fernanda de Souza Quadros, explica que o índice baixo de desemprego no Estado tem relação com os níveis altos de educação da população catarinense. Além disso, áreas industriais tiveram uma boa recuperação no pós-pandemia, e aumentaram vagas de emprego. Os investimentos no setor de tecnologia também colaboram.

— Hoje o que as empresas procuram é o “match” entre habilidades pessoaIs e comportamentais, e habilidades técnicas — explica. Por isso, cada vez mais os candidatos precisam desenvolver atividades como inteligência emocional, comunicação e resiliência, diz a psicóloga.

Ela também reforça que é importante entender o negócio, se aprimorar e buscar o crescimento dentro da empresa.

Diversidade e inclusão ainda são caminho longo

Vagas afirmativas, como aquelas exclusivas para mulheres, pessoas negras ou candidatos trans já são realidade em muitas empresas, mas, para a diretora de Diversidade e Sustentabilidade da ABRH, ainda há um caminho longo a ser percorrido.

— Hoje, se uma empresa quer inovar, ela precisa ter diversidade, e incluir essas pessoas, fazer com que elas se sintam motivadas, se sintam parte da empresa — reforça.

Dados de desemprego no Brasil

No país, a taxa de desemprego fechou o trimestre de agosto a outubro em 7,6%, uma queda de 0,3% na comparação com os três meses anteriores. Esta é a menor taxa de desocupação desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando ficou em 7,5%.

São 8,3 milhões de pessoas desempregadas no país inteiro. Em Santa Catarina, são 147 mil. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE.

O rendimento médio real do brasileiro foi estimado em R$ 2.999, um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre que encerrou em junho, e de 3,9% frente ao mesmo período do ano passado. Uma das explicações, de acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, é a expansão continuada entre ocupados com carteira assinada, posição na ocupação normalmente com rendimentos maiores.

— Ou seja, a leitura que podemos fazer é que há um ganho quantitativo, com um aumento da população ocupada, e qualitativo, com o aumento do rendimento médio — conclui.
Fonte: NSC
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