Nos últimos dez anos, Santa Catarina registrou queda de 30,7% no coeficiente de mortalidade por AIDS, que passou de 6,5 para 4,5 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o estado registrou 455 óbitos tendo o HIV ou a AIDS como causa básica, 7,8% menos do que os 494 óbitos registrados em 2012.
Entre as capitais do país, Florianópolis registrou 9,7 mortes para cada 100 mil habitantes no ano passado – número superior à taxa nacional. As informações são do novo boletim epidemiológico sobre HIV/AIDS apresentado pelo Ministério da Saúde, que também aponta taxa de detecção de AIDS em Santa Catarina de 25,3 casos por 100 mil habitantes. Florianópolis apresentou taxa de 49,1.
O diagnóstico em gestantes é fundamental para que as medidas de prevenção possam ser aplicadas de forma eficaz e consigam evitar a transmissão vertical do vírus.
Cenário nacional
A queda no coeficiente de mortalidade por aids na última década foi identificada a nível nacional, passando de 5,5 para 4,1 óbitos por 100 mil habitantes. Em 2022, o Ministério da Saúde registrou 10.994 óbitos tendo o HIV ou aids como causa básica, 8,5% menos do que os 12.019 óbitos registrados em 2012. Apesar da redução, cerca de 30 pessoas morreram de aids por dia no ano passado.
Uma das formas de se prevenir contra o HIV é fazendo uso da PrEP, método que consiste em tomar comprimidos antes da relação sexual, que permitem ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o vírus.