Até o outono, com início em 20 de março, o país terá três meses de dias mais quentes e abafados, e, em algumas regiões, pancadas de chuva mais recorrentes à tarde e à noite.
Haverá diminuição nas chuvas nas regiões Norte, o que atrasará a recuperação do nível de água dos rios, e Nordeste, e o aumento no Sul, além da alteração da distribuição de chuvas no Centro-Oeste e no Sudeste.
O Brasil teve recordes na temperatura média por cinco meses seguidos, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com destaque para setembro.
O fenômeno atingiu todo o planeta: segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), 2023 foi o mais quente em 174 anos de medições meteorológicas.
Mais calor em 2024?
Isso ocorre também devido ao El Niño, com clima mais seco até abril e chuvas abaixo da média no Norte e no Nordeste. Além disso, o fenômeno deverá agravar o calor no país.
“A gente vai ter temperaturas acima da média em boa parte do Brasil”, disse o meteorologista do Climatempo Guilherme Borges em entrevista à CNN.